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3 de maio de 2020Foto: divulgação
A Polícia Militar precisou intervir e encerrar uma reunião que acontecia em um apartamento de um prédio na avenida Desembargador Jorge Fontana, no bairro Belvedere, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Por volta de 3h da madrugada de domingo (03/05), tudo acabou com o dono do apartamento preso pelos militares.
Conforme o boletim de ocorrência, a PM foi acionada por vizinhos incomodados com o tumulto causado pela reunião. Os militares tiveram acesso ao prédio através do síndico, foram até o 14º andar, e tocarem a campainha. Quem atendeu foi o próprio dono do apartamento. Os militares não foram bem recebidos.
Em seguida, a PM informou que deu ao dono do apartamento voz de prisão, mas o infrator não acatou e tentou resistir. Para controlá-lo, ainda segundo o boletim, os militares precisaram imobiliza-lo até que ele concordasse ir até a delegacia para registro do caso. O homem foi levado para a Central de Flagrantes no Barreiro e lá assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência.
O infrator acabou sendo autuado por desacato a autoridades, resistência à prisão, desobediência à medida sanitária preventiva e por perturbação do sossego alheio. Porém, o delegado que recebeu o caso considerou apenas o crime de ameaça. Em seguida foi liberado por volta de 6h20. O infrator se comprometeu a comparecer na Justiça para prestar depoimento.
Veja o posicionamento oficial do empresário:
Em esclarecimento aos fatos ocorridos na madrugada do último domingo (03), informamos que a reunião em questão não se tratava de uma festa, conforme mencionado e tampouco o anfitrião agrediu qualquer indivíduo presente, oficial ou não. Na ocasião, um grupo de 5 (cinco) pessoas participavam de uma reunião, na qual não representava risco de contaminação pela Covid-19. O mesmo reconhece que o evento estendeu mais do que o necessário, mas não consegue compreender a forma truculenta e desnecessária a qual foi abordado por cinco viaturas da Polícia Militar. Dessa forma, o anfitrião compromete-se a responder de forma responsável, diante a órgãos oficiais, de acordo com as medidas legais aplicadas e acredita na justiça