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A inteligência artificial faz bem para o bolso

Para quem costuma associar o uso da inteligência artificial (IA) com soluções futuristas que parecem ter sido extraídas de filmes hollywoodianos, pode manter as convicções, porque no fundo as tecnologias disponíveis realmente costumam encher os olhos. Hoje, está cada vez mais claro que a expansão começa com a adoção de tecnologias de ponta capazes de dar respostas assertivas, conduzindo o fluxo dos processos de forma mais ágil.

Foi-se o tempo em que ampliar o negócio significava contratar cegamente mais funcionários, investir na reforma da empresa ou trocar os computadores por modelos mais avançados.

A régua que mede o poder de expansão hoje responde por ROI – Retorno Sobre Investimento, na sigla em inglês. E essa informação pode ser melhor observada exatamente nas organizações onde a inteligência artificial já está implementada. Não por acaso, 51% das empresas na América Latina que adotaram o uso da IA identificaram um aumento da lucratividade graças às suas inovações tecnológicas, conforme aponta um relatório do BCG, feito em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.

Isso vem aumentando inclusive a autoconfiança dos gestores, de tal forma que, ainda na América Latina, 69% deles afirmam se sentir mais preparados para vencer a concorrência por terem a tecnologia a seu favor. Isto significa que as empresas que incorporam tecnologias da informação aos seus processos estão prontos para abocanhar fatias maiores do mercado, consolidando-se e ganhando mais competitividade.

A adoção de IA não necessariamente é focada na melhoria dos processos, mas inevitavelmente acaba impactando nesse trabalho. Por exemplo, quando se agregam ferramentas capazes de abreviar a etapa de onboarding ou se instalam sistemas antifraude, há um caminho aberto para direcionar os próximos investimentos em outras áreas, permitindo inclusive cuidar da captação de mais clientes. Estar preparado para isso, aliás, é um requisito fundamental antes de ir à caça.

Os números trazidos pela tecnologia na América Latina obviamente são apenas um reflexo do que já ocorre em outras partes do mundo. Por isso, a competitividade global nos diversos setores é geralmente liderada pelas empresas que aderem mais facilmente a essas transformações internas, e que se preparam para uma colheita mais volumosa. É somente com essa nova perspectiva que se pode projetar um crescimento vigoroso e sólido. Sem as tecnologias de hoje, qualquer projeção é mera utopia.

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