“Tem uma coisa que não vou levar para a minha vida, para as minhas costas, que é morte. E a morte está cada vez mais perto. O doente agora é seu vizinho, seu amigo, é o conhecido do seu conhecido. E ela está chegando muito próxima da gente”, desabafou o prefeito Alexandre Kalil (PHS), em transmissão ao vivo feita pelo Facebook.
Kalil referiu ao avanço do novo coronavírus em Belo Horizonte. Com a proximidade do pico da doença em Minas Gerais, previsto para 15 de julho, os casos na capital mineira não param de aumentar. Até a manhã de hoje, são 11.019 casos e 285 óbitos confirmados.
O prefeito ainda pediu perdão aos mais afetados pela pandemia. “Me perdoem, principalmente os comerciantes e os desempregados, que estão sofrendo. Mas, gente, nós vamos arrumar tudo de novo. A pandemia veio. Nós tivemos duas grandes guerras mundiais, nós tivemos a gripe espanhola. E o mundo está aí, voltou ao normal. Mas quando você perde um filho, quando você perde um irmão, um pai, uma mãe, por pressão, incompetência ou desleixo, é uma coisa que não é possível que todos não fiquem indignados”.
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