Em BH

Aeroporto Carlos Prates está com os dias contados

O terreno de 500 mil m² que hoje abriga o Aeroporto Carlos Prates ainda tem destino incerto. Localizada na Região Noroeste de BH, a área que pertence à União e hoje abriga cinco escolas de aviação, com intenso trabalho de pouso, decolagem e manutenção de aeronaves, deve ter suas atividades suspensas até o próximo dia 1º de maio deste ano.

A informação foi confirmada pelo superintendente do Aeroporto, Mauro Lúcio Diniz. “Dia 31 de abril tudo deve ser desmobilizado. Ninguém mais decola e estas aeronaves (do governo do estado) não têm para onde ir, já que a Pampulha não tem hangares disponíveis”, afirmou.

O espaço deve ser destinado a programa habitacional do governo federal, mas a dificuldade de acesso a serviços públicos na região limitaria o adensamento. Atualmente o Carlos Prates trabalha com uma média diária de 40 a 50 pousos e decolagens/dia e cinco escolas de aviação civil utilizam o local para a instrução de pilotos e retirada de brevês. O aeroporto também abriga as atividades de todas as aeronaves do governo do estado, da Polícia Civil e dos Bombeiros.

Passado e futuro
O Aeroporto Carlos Prates existe há 80 anos e há 40 é administrado pela Infraero, que já se posicionou pelo fim das atividades no local. Segundo Mauro Lúcio Diniz, as informações são de que a área será destinada à construção de moradias habitacionais por meio do programa Casa Verde e Amarela, do governo federal.

Dentro da área de 500 mil m² que circunda o aeroporto está também um parque municipal – Parque Maria do Socorro, que hoje tem manutenção da Infraero. A destinação para os fins de moradia, porém, é contestada pela Associação Voa Prates, uma vez que, segundo eles, a Prefeitura já informou que a área não possui infraestrutura (ruas, escola, posto de saúde) que suporte o adensamento local.

Para a Associação Voa Prates, criada por escolas de aviação civil e utilizadores do aeroporto, o fechamento do terminal não deixa alternativa para a formação de mão de obra aeronáutica, de pilotos e comissários. A entidade defendeu a municipalização do terreno e o gerenciamento do aeroporto sem fins lucrativos.

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