Alta do dólar deve favorecer exportações

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Os impactos da Covid-19 em todo o mundo motivaram uma leve redução nas exportações do agronegócio mineiro no primeiro trimestre. No entanto, com as sucessivas elevações do dólar, a expectativa é que as vendas de commodities agrícolas para os mercados internacionais voltem a crescer.

A desvalorização do real em relação à moeda americana tem se acentuado, tornando os produtos brasileiros mais atraentes para os países compradores, o que pode favorecer a comercialização de grãos, frutas, carnes e diversos outros itens da cadeia produtiva do campo.

Da mesma forma, os custos de produção  em cada um dos setores em ascensão, compostos em boa parte por componentes importados, podem se elevar de fora significativa. Entretanto, a expectativa é de que o saldo da balança comercial para o agronegócio seja positivo.

Parcerias
Mesmo com o pequeno recuo pontual nas vendas, o estado realizou 146 parcerias comerciais nos primeiros três meses do ano. A China, como de praxe, foi o principal comprador, seguida pelos Estados Unidos e pela Alemanha. O café, commodity que responde por mais da metade da pauta do agronegócio, gerou receita de US$ 915 milhões nesse período e foi enviado para 77 países, incluindo três estreantes: Belize, Irã e Iraque.

Subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Ricardo Albanez, destaca que o mercado externo precisa ser avaliado diariamente. “Até momento, ainda não verificamos uma retomada significativa do consumo nos diferentes países. A expectativa é que, à medida que ocorra o controle dos casos de Covid-19 na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos, o volume de exportações possa ser expandido”, analisa.

Carnes
Em um balanço do trimestre, o segmento de carnes apresentou excelente desempenho, com crescimento de 10% na receita devido ao aumento do consumo internacional, principalmente no mercado chinês. As vendas no período somaram US$ 202,39 milhões.

O principal destaque do segmento foi o setor de carnes suínas, com vendas de US$ 8,25 milhões e 4,27 mil toneladas, o que equivale ao crescimento de 180% e 140%, no valor e no volume, respectivamente. Hong Kong (US$3,6 milhões) e Cingapura (US$ 2 milhões) foram os principais destinos. Já a carne bovina atingiu a marca de US$ 153,04 milhões, enquanto as vendas de frango totalizaram US$ 39 milhões.

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