Aplicativo contra a dengue

O Aedes Aegypty é o grande vilão de toda a história (foto: divulgação).

Belo Horizonte é uma das capitais do Brasil com o maior índice de casos de dengue. O período mais preocupante é entre os meses novembro e março, por conta da chuva, calor e do acúmulo de água parada. Diante de toda essa situação, a Prefeitura lançou o aplicativo “BH sem Mosquito”, uma ferramenta que alerta o usuário sobre onde e quanto haverá água parada e instrui sobre a necessidade de uma vistoria.

Na prática, o “BH sem Mosquito” instrui os belo-horizontinos a escolherem o dia e horárioii em que o aplicativo emite um alerta, para ser lembrado de fazer uma pequena ronda em casa ou empresa para verificar se há acúmulo de água em algum local. “Levantamento recente realizado pela Prefeitura mostra que 87% dos focos estão nas casas. Isto vem crescendo ao longo dos anos. Por isso a importância desse aplicativo, que é uma forma simples que o cidadão tem para contribuir neste combate ao mosquito”, explica o subsecretário de Promoção e Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, Fabiano Pimenta.

O aplicativo “BH sem Mosquito” disponibiliza ainda o mapa de ações, no qual é possível verificar a localização por regional e o número de pessoas utilizando o app. Este mapa reúne as contribuições dos usuários e pode ser utilizado para nortear as ações do poder público, pois é possível filtrar os itens que estão sendo mais trabalhados pela população e também em quais regiões. O aplicativo conta com informações sobre o Aedes aegypti, como ciclo de vida, características do mosquito e forma de contágio. É possível também verificar as doenças que podem ser transmitidas, sintomas e tratamentos.

O “BH sem Mosquito” está disponível gratuitamente para os sistemas Android e IOS. As informações coletadas por ele são utilizadas de maneira privada pela Prefeitura, sendo anônima a participação dos usuários. O aplicativo é uma importante ferramenta colaborativa que pode ser utilizada associada a outras ações desenvolvidas pela PBH no combate ao vetor, como as vistorias dos Agentes de Combate a Endemias e ações de Mobilização Social.

Redução de casos

A imagem do aplicativo (foto: divulgação).

Os casos de dengue em Belo Horizonte tiveram em 2017 uma queda de 99,4% em relação ao mesmo período do ano passado. São 905 casos confirmados contra 154.897 em 2016. Mesmo com a redução, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) intensifica as ações de combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, buscando proporcionar as condições para a sustentabilidade da situação e do baixo número de casos de doenças. Além da visitas dos agentes aos imóveis, em 2017 foram realizadas ações de Ultra Baixo Volume (UBV) na capital em 81 raios, abrangendo 707 quarteirões, totalizando 27.242 imóveis beneficiados. O UBV é um produto químico aplicado por meio de equipamentos costais motorizados. A aplicação é indicada para matar o Aedes aegypti já na fase adulta (mosquito), ou seja, a fase na qual a fêmea do mosquito transmite a doença.

Prevenção em 2018
Para 2018, além da manutenção das atividades já desenvolvidas pela PBH e das parcerias com a sociedade civil organizada e setor privado, o objetivo é ampliar esses trabalhos e avançar em projetos atualmente desenvolvidos em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), com o apoio do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde, com vistas à sua implantação em larga escala, destacando-se projetos como Wolbachia, Armadilhas dispersoras de larvicidas e Arbo-Alvo.

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