Carnaval para os pequenos
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22 de janeiro de 2020Foto: divulgação
Facilitar o acesso da comunidade autista a profissionais, serviços e oportunidades é o objetivo do aplicativo Rede Azul, já disponível para uso em todo país. Idealizado por Elaine Marques — mãe de uma garota com TEA (Transtorno do Espectro Autista) que mora em Indaiatuba (SP) — o app é colaborativo, permitindo que pessoas façam e avaliem indicações já presentes na aplicação. Em um mês de existência, já é utilizado por usuários de 14 estados brasileiros.
A motivação de Elaine Marques para desenvolver o aplicativo surgiu dos obstáculos que ela enfrenta com a filha Alícia Nicol Marques, de 17 anos de idade, diagnosticada com Síndrome de Asperger, nível leve do TEA. Desde o diagnóstico, Elaine lida com dificuldades em buscar tratamentos, medicamentos e ensino adequado. Então, pensou que, assim como ela, outras famílias deveriam passar pelos mesmos problemas, dando início à criação do app.
Lançado em dezembro na Google Play Store, o Rede Azul teve sua distribuição realizada em etapas, começando por municípios da RMC (Região Metropolitana de Campinas), além das cidades de Salto, Itu e Elias Fausto. Apesar do foco no estado de São Paulo, o app já conta com usuários de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Acre, Alagoas, Pernambuco, Distrito Federal, Mato Grosso, entre outros. Até o momento, totalizam-se mais de 640 usuários ativos.
O aplicativo
O Rede Azul é construído a partir de experiências. Dessa forma, os usuários que frequentam locais ou utilizam serviços amigáveis à comunidade autista deixam suas indicações no app — denominados Pontos Azuis. Assim, outras pessoas podem consultar, vivenciar e, depois, também deixar sua avaliação. Com todas essas informações, checadas por moderadores, o aplicativo calcula uma média de nota para cada indicação. Futuramente, Elaine Marques implementará selos físicos, que serão fixados em estabelecimentos bem avaliados.