Assembleia verifica repressão a bloco carnavalesco no Barreiro

Nem tudo foram flores durante o carnaval de Belo Horizonte. O desfile do Filhos do Tcha Tcha, no Barreiro, terminou com pancadaria, bombas de efeito moral, balas de borracha e spray de pimenta. Após essa polêmica, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou três requerimentos para a realização de audiências públicas para debater e avaliar a violência durante o cortejo.

Entre os temas que serão discutidos pelos deputados, está a denúncia de que policiais militares teriam agredido. No dia 12 de fevereiro, durante a confusão, algumas pessoas teriam se ferido e outras duas foram presas. Segundo a Polícia Militar, o bloco não teria respeitado o horário acertado para término do desfile – que seria às 20 horas – e vários foliões teriam se exaltado contra a determinação. Eis o motivo  do confronto.

Desde 2010, o bloco mistura folia e protesto social, começou seu desfile pela Ocupação Eliana Silva, onde se concentrou, seguindo depois pelo chamado Vale das Ocupações do Barreiro. A agressão teria ocorrido no final do desfile, na Ocupação Paulo Freire, quando os policiais teriam dispersado os foliões com bombas de efeito moral, golpes de cassetete, tiros de bala de borracha e spray de pimenta.

PMs dialogando com folião após confusão (foto: reprodução/facebook).

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