Em BH

Câmara Municipal volta a debater comércio de animais vivos no Mercado Central

Cães, gatos, aves e outras espécies confinados em gaiolas sem espaço e condições sanitárias adequados no Mercado Central causam indignação em defensores de animais, moradores e visitantes da Capital. Essa antiga pauta, discutida a anos na Câmara Municipal torna novamente aberta a discussão.

A preocupação da vez, conforme o site da órgão legislativo municipal, é a disseminação de zoonoses e até mesmo do novo coronavírus, devido à grande circulação de pessoas e proximidade com alimentos vendidos e consumidos no local. Também pauta o suposto desconforto e sofrimento dos animais reforça o repúdio da sociedade.

No requerimento da audiência, Duda Salabert (PDT) cita relatório produzido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura que indica que cerca de 70% das enfermidades surgidas desde a década de 1940 são zoonoses. “De acordo com o livro Pandemias, saúde global e escolhas pessoais (2020), a mistura de patógenos de espécies selvagens e domésticas que são mantidas no mesmo espaço em ambiente de estresse agudo e condições sanitárias precárias cria as condições ideais para o surgimento de novas doenças capazes de infectar seres humanos, seja através de uma ferida aberta, da contaminação cruzada de alimentos ou pelo ar, através da aerossolização de material orgânico”, aponta a vereadora.

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