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Foto: reprodução/TV Globo
Uma cartilha compartilhada pelo Conselho Municipal de Promoção de Igualdade Racial (Compir) sugere que os homens não se vistam de mulher em eventos de carnaval de Belo Horizonte. O material foi até publicado na quinta-feira (13) no Diário Oficial do Município (DOM) de Belo Horizonte.
O objetivo da cartilha “é preciso disciplinar a folia” e “rasgar o racismo”. Segundo o texto, “algumas fantasias e atitudes expressam racismo, machismo e LGBTfobia; devendo, portanto, ser combatidas. O uso de perucas ‘blackpower’, ‘nega maluca’, ‘dreadlocks’ e toucas com tranças traduzem-se como desrespeito aos símbolos da resistência negra, às formas padronizadas de beleza e outras imposições aos corpos negros”.
O Compir confirmou que, a medida foi tomada após uma série de denúncias feitas por pessoas que se sentiram ofendidas com algumas representações. Ainda segundo a cartilha, fantasiar de mulher é inadequado porque ‘“além de ser machista e desrespeitoso com as mulheres”, a fantasia é “preconceituosa com as pessoas trans e apenas reforça os estereótipos de gênero”.