Cia Agnes apresenta o espetáculo “Zona Quente”

A Companhia de Dança Agnes volta a apresentar o espetáculo “Zona Quente”. O trabalho é baseado no conto homônimo do livro “Reclusos do Tempo”, do escritor moçambicano Alex Dau. A mostra será dia 20 de setembro (sexta-feira), às 19h, no Centro Cultural Salgado Filho em Belo Horizonte. A entrada é gratuita.

A direção geral é de Stella Soares e a direção artística é de Emerson Guilherme. A produção ficou a cargo de Mariana Marques com assistência de Miriam Santos. Os bailarinos são Emerson Guilherme Stella Soares, Evelyn Soares, Ruthe Santos, Ingrid Fernandes e Verônica Santos.

O espetáculo tem a duração de 45 minutos e sua trilha sonora traz músicas marcantes como “Home Wind” (John August), “A Dub For Akufen” (Deadbeat), “For a Moment” (To Rococo Rot and I-Sound), “Awakening of a Woman” (The Cinematic Orchestra), “Walk Ten Miles” (Mum), “Dead Can Dance” (Song of the Stars) e “African Central Soul – Guitar Mix” (Homeboyz Muzik).

Inspiração
O conto “Zona Quente” narra a história de Elisa, uma linda jovem, e seu encontro com João Mapala na cidade de Maputo, capital de Moçambique. O livro foi lançado em 2009, pela Associação dos Escritores Moçambicanos e reúne 12 pequenos contos e um glossário. As narrativas de Dau navegam entre os ambientes urbano e rural, trágicas em sua maioria, envoltas em personagens marginais, feitiços e espíritos irritados com o descumprimento das oferendas por parte dos homens, assim como as sombras da triste guerra civil que arrasou o país por anos.

O conceito do espetáculo surgiu em 2014, quando o autor visitou o Centro Cultural Vila Santa Rita, localizado na região do Barreiro, onde a Cia Agnes nasceu. A visita repercutiu na veia artística do grupo que percebeu fortes semelhanças entre Maputo e a própria Vila Santa Rita e, após um intenso trabalho de pesquisa cênica e corporal, criou uma coreografia baseada nessa experiência literária.

O encontro com o artista Alex Dau e suas obras possibilitou aos integrantes da Cia Agnes a percepção de que os problemas enfrentados pelas periferias dos dois países podem ser parecidos, mesmo em continentes diferentes.

Segundo Stella Soares, o espetáculo levanta as semelhanças sociais entre as cidades e países. “É uma experiência sobre o calor, a cor e as texturas sociais destes lugares e seus personagens. ‘Zona Quente’ traz incrustado em sua história palavras como ocupação, invasão e resistência, que deixam marcas visuais no espaço urbano e nas criações dos artistas, que não podem deixar de se colocar diante daquilo que os cerca”.

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