Em BH

Começa hoje a 32ª edição da Expocachaça

De 6 a 9 de julho de 2023, quinta a domingo, na Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809 – Centro, Belo Horizonte/MG) será realizada a 32ª edição da Expocachaça. Pioneiro no setor, o evento é a maior e mais importante vitrine mundial da cadeia produtiva e de valor da cachaça e reúne produtores e indústrias, prestadores de serviços e público de todo o Brasil.

Neste ano, 160 expositores de 16 estados já confirmaram sua participação, além de expositores do Chile. A feira apresenta também atrações musicais, gastronomia e lançamento de livros.  “O que nos orgulha é constatar que é um evento que nasceu em Minas Gerais em 1998 e de lá pra cá ganhou liderança no Brasil com a participação de vários estados produtores, bem como visibilidade mundial”, declara José Lúcio Mendes, presidente da Expocachaça.

Ao longo das 31 edições passadas, o movimento financeiro de vendas no atacado, varejo e pós-Expocachaça foi de R$ 465 bi e a expectativa para esse ano é de bons resultados. Para além da bebida, o evento reúne um ecossistema de fornecedores necessários para o completo ciclo de produção da cachaça que vai desde empresas especializadas na produção de equipamentos para alambique, produtores rurais de cana de açúcar, garrafarias, tanoarias, engarrafadoras, cooperativas, empresas de produção de rótulos, embalagens e designs; entre outros.

A expectativa com o evento é sempre positiva. “Os negócios se dividem entre venda de produtos, insumos, equipamentos e serviços. Como a Expocachaça tem o formato B2B e B2C, isso amplifica as possibilidades de negócios e parcerias já que o formato corrobora para a formação de parcerias e, ao mesmo tempo, para gerar ainda mais reputação para a bebida”, explica o presidente da Expocachaça que espera receber entre 15 e 20 mil visitantes durantes os quatro dias de eventos.

Genuinamente brasileira, a história da Cachaça está relacionada à história do país. A bebida nasceu no Brasil no século XVI e tem grande importância cultural, social e econômica para o país consagrada como bebida nacional por Decreto Federal e patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais por Lei Estadual.

Mas é na economia que a bebida demonstra contínuo crescimento. A cadeia produtiva da cachaça movimenta 15,5 bilhões anualmente no Brasil. É o terceiro destilado mais consumido no mundo (Dados Centro Brasileiro de Referência da Cachaça e Euromonitor).

Em 2021, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançou o Anuário da Cachaça com um raio x do setor formal que revelou a existência de 936 estabelecimentos produtores da bebida devidamente registrados, com 4.969 produtos. No que se refere à distribuição, são as pequenas lojas de varejo (bares), os próprios alambiques e distribuidores que respondem por mais de 80% da comercialização.

Quanto à exportação, o setor começa a viver um cenário favorável. Em 2022, registrou US$ 18,47 milhões exportados, o maior valor dos últimos 12 anos e 54,74% maior que as exportações de 2021. (dados do Comex Stat, o sistema de dados de comércio exterior do governo federal, e compilados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça – Ibrac).

Mendes ressalta que a visão de negócio é o que gera um produto final de excelência e qualidade capaz de ser valorizado nacional e internacionalmente. Exatamente por isso, a Expocachaça é mais que um espaço de apresentação de produtos. “É, especialmente, um ambiente para que os produtores possam conhecer as tendências e novas tecnologias do setor capazes de otimizar recursos e aperfeiçoar as técnicas de produção, bem como garantir uma qualidade superior à bebida”, explica. 

O idealizador destaca que levar conhecimento adequado ao mercado e ao consumidor geram benefícios positivos para a valorização da autêntica bebida nacional. “A Expocachaça foi a principal responsável pela visibilidade atingida e pelo status de destilado nobre da cachaça que por anos foi vista com desconfiança e preconceito. Manter ativas iniciativas como a Expocachaça são importantes para continuar desmistificando a bebida e apresentando a qualidade do que é produzido no nosso país”, registra Mendes.

Mas há ainda mais o que se celebrar. Segundo José Lúcio, depois da pandemia, as maiores conquistas foram “a entrada dos produtores no mercado do e-commerce de forma mais eficiente e organizada; a permissão para os produtores usarem chip no processo de envelhecimento e maturação da cachaça e também o uso da expressão ‘cachaça de alambique’ para diferenciar o processo de produção no Brasil: Cachaça de Coluna e Cachaça de Alambique”.

Postagens Recentes

  • Em Minas

Pela 3ª vez, Instituto Brasileiro apresenta na ONU projetos sobre o Desenvolvimento Inteligente das cidades

O Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) esteve na Turquia a convite da…

  • Em Minas

Anderson Franco formaliza convite, na segunda-feira, em Taiwan, ao presidente da maior empresa fitness do mundo para Instalação no Brasil

Anderson Franco, empreendedor e CEO da Allp Fit, formaliza um convite ao presidente da Matrix,…