Após confirmação de uma investigação da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) por supostas cobranças equivocadas cometidos nas contas de mais de 500 mil clientes durante a pandemia, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) se posicionou. A Instituição negou ter praticado qualquer irregularidade.
A Arsae-MG instaurou um processo administrativo para apurar essas cobranças indevidas feitas aos clientes entre fevereiro e junho de 2020. Conforme a Arsae-MG, essas cobranças seriam decorrentes da mudança na metodologia de faturamento da companhia.
No novo método, a Copasa passou a calcular a conta de água por média de consumo dos últimos 12 meses, dispensando a leitura do hidrômetro. A estimativa é que o prejuízo causado aos consumidores é estimado em R$ 14,3 milhões. Durante uma coletiva de imprensa virtual, a Copasa esclareceu.
“Estamos agindo em conformidade com normas regulatórias. Não há que se falar que a Copasa tenha praticado qualquer ilegalidade às normas. O procedimento de faturamento pela média, que chamamos de volume presumido, é autorizado, e a Copasa age em conformidade. Apenas em janeiro deste ano, 57 mil clientes tiveram as faturas retificadas de forma automática, sem necessidade de fazer qualquer intervenção conosco, e foram devolvidos, creditados em faturas, apenas em janeiro, R$ 1,2 milhão. Se usarmos o período todo de 2020, foram 614 mil faturas retificadas automaticamente pelo sistema e foram devolvidos aos clientes R$ 12 milhões”, dsse Cristiane Schwanka, diretora de Relacionamento e Mercado da Copasa.
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