Criadouro de dedilhar

Desde muito cedo, o músico Samuel Cabral criou um envolvimento sublime com o seu violão. Hoje, após 13 anos se dedicando ao estudo e o ofício musical, o jovem entregou-se ao cenário da música autoral e lança o seu primeiro álbum solo.

A obra é “Criadouro”, um equivocado acerto que mistura sua personalidade ao intuito de despertar o melhor dos sentimentos no público ouvinte. Todo o trabalho é fruto do seu entendimento sobre o violão de sete cordas – agora companheiro inseparável e, de repente, o amigo que o inspirou para alcançar seu mais novo feito.

Para celebrar, haverá um show de pré-lançamento em duas apresentações neste mês de julho: no dia 26, quinta-feira, às 19h30, no palco do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, dentro do projeto “Ensaio Aberto”. Na sequência, dia 27, sexta-feira, tem encontro marcado com o público no espaço Odara Café e Ofícios, também às 19h30. Ambos têm entrada gratuita.

Samuel e seu companheiro inseparável, o violão de sete cordas (foto: Jenfs Martins).

Nosso repórter Ícaro Ambrósio conversou com o artista para tentar entender um pouco mais de seu trabalho atual, sua história, sonhos e seus planos para o futuro. Veja agora o resultado dessa entrevista!

Ícaro Ambrósio Pergunta para Samuel Cabral:

Desde 2005 você tem envolvimento profissional com a música. Por que só agora em 2018 você teve a ideia de criar seu primeiro álbum solo?
Acredito que por ocasião da vida. Antes de tudo, me sentia muito novo na área. Nos primeiros anos de contato sentia que deveria conhecer mais para entregar algo de mais qualidade ao ouvinte. Tive muitos projetos no decorrer deste caminho e, somados aos estudos acadêmicos, não tive tempo nem possibilidade de num projeto como esse antes. A proposta do Pré-lançamento do disco vem à tona com esse desejo de criar-se. É um novo processo, intencional, até o lançamento, de fato.

Qual a diferença do Samuel de 2005 para o Samuel de 2018?
No momento, penso que maturidade artística no que estou propondo fazer. Mas é uma constante busca.

Criadouro é um trabalho que tem mais a sua cara ou mais a cara do que o público gosta de ouvir?
Decidi começar com algo que pulsa um pouco mais forte em mim, que é a música instrumental. Só que, no decorrer dos anos de profissão e do contato com meu público, vi que existe uma aceitação muito bacana com as canções que faço, por isso o disco está meio-a-meio. Quero registrar essa minha parte que envolve literatura.

De onde partiu sua inspiração?
Partiu, dessa vez, de um impulso criativo que iniciou-se em 2017 de tentar sintetizar tudo que fui até então. E por ter um viés na temática “criação”, escolhi o nome a partir de um neologismo que qualificaria esse compêndido. É um convite misturado a um autorretrato bem humorado, sem tirar o pensamento da consciência social.

O violão é seu instrumento favorito?
Não, o violão não é meu instrumento favorito. É o que mais compreendo. Não possuo instrumento favorito. Gosto de coletividades bem executadas. Aprecio mais a composição em si que instrumentos individualmente.

Como você enxerga o mercado da música autoral?
Enxergo com muita admiração. Aqui em Belo Horizonte, por exemplo, consigo conviver com artistas fantásticos que me inspiram todos os dias. Existe muita coisa boa sendo feita!

Qual é o seu diferencial como artista?
Quando escolhi o nome do disco foi baseado nas influencias que tenho e no diferencial que acredito, que são: o da criatividade, o bom humor e o multifocalismo.

Você participará do projeto Ensaio Aberto, do Museu das Minas e do Metal. O que espera dessa iniciativa?
Como estou em fase de pré-lançamento do show e do disco, espero experimentar muito. É um ensaio e farei dessa iniciativa um grande laboratório, além de um encontro especial com o público.

Qual é aquele artista que você sonhou ter uma parceria em Criadouro e ainda sonha em poder trabalhar junto?
Possuo muito orgulho e gratidão de dizer que trabalhei com todos os artistas que tinha em mente para este projeto. Pois sabia o que esperar deles através dos arranjos das composições, que já foram concebidos prevendo isso.

E ao falar de futuro, além do Ensaio Aberto, o que mais ousa sonhar?
Quando o show estiver maduro, pretendo executa-lo por meios que viabilizem maior acesso ao conteúdo apresentado. Este foi um ponta pé inicial da carreira. A criatividade em si abraça as possibilidades que lhe são entregues em situações artísticas. Por isso, potencializar este trabalho é o objetivo básico para prosseguir.

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