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23 de agosto de 2019Caracterizada por uma queda nos níveis de hormônios, a Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), que muitas pessoas conhecem como andropausa, atinge cerca de 20% dos homens a partir dos 50 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Diferente da menopausa que possui uma idade específica para acontecer, a diminuição da testosterona nos homens ocorre de maneira lenta, reduzindo a uma taxa de 1% ao ano a partir dos 35 anos de idade.
Eventualmente atribuído ao estresse causado pelo trabalho, os sintomas da DAEM, dificilmente são identificados pelo homem. De acordo com a Dra. Maria Marta Sarquis Soares, endocrinologista do Hospital Felício Rocho, é preciso estar atento aos sinais do próprio corpo para caracterizar a doença. “Alguns dos sintomas que o homem pode ter, são a redução do desejo sexual e da capacidade de ereção, alteração de humor, sonolência ou insônia, cansaço extremo, perda da massa muscular e tendência do aumento da distribuição de gordura com acúmulo no abdômen e osteoporose”, comenta.
Ainda de acordo com a médica existem as prevenções em alguns casos, como a diminuição do peso, a restrição de álcool e tabaco, o tratamento de doenças crônicas como diabetes e a hipertensão, por exemplo. O tratamento com a reposição de testosterona deve ser individualizado e acompanhado e não deverá ser utilizado em pessoas sem a confirmação da deficiência androgênica. “O homem não precisa se conformar com as mudanças, mas deverá procurar auxílio médico para investigação e tratamento adequados. Nenhum tratamento garante envelhecimento saudável”, ressalta a endocrinologista.