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Dia dos Avós relembra a necessidade de cuidados preventivos para manter a saúde e a integridade física

Consulta ao geriatra e check-up devem ser feitos anualmente

Na próxima terça, 26 de julho, comemoramos o Dia dos Avós, data comum a vários países, como o Brasil. Membros estimados na família, eles já não correspondem mais aos antigos estereótipos de idosos fragilizados e debilitados. Cada vez com mais frequência, nossos vovôs e vovós praticam esportes, têm vida sexual ativa e movimentam a economia por meio do próprio trabalho. Ainda assim, precisam aderir a cuidados preventivos, especialmente se já passaram dos 60 anos, já que o organismo está mais suscetível a desenvolver problemas de saúde. Há ainda um agravante, pois, quanto mais avançada a idade, mais difícil e lenta é a recuperação.

Um dos principais pontos de cautela está ligada à rotina dentro de casa. Dados do Sistema Único de Saúde apontam que um terço dos atendimentos por lesões traumáticas nos hospitais brasileiros acontecem com pessoas acima de 60 anos, sendo que 75% dessas contusões acontecem por acidentes nas residências, como quedas em escadas ou escorregões no banheiro.

Prevenir esse tipo de ocorrência doméstica é relativamente simples, com pequenas mudanças nos ambientes. Nos banheiros, por exemplo, deve-se utilizar um tapete antiderrapante e implementar barras de apoio na área de banho. Corrimões nas escadas, degraus com antiderrapantes e ambientes iluminados também são questões mandatórias para evitar quedas, bem como banir tapetes soltos e fios de extensão de aparelhos eletrônicos em áreas de circulação.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), as pessoas acima de 65 anos possuem 11 vezes mais chances de desenvolver alguns tipos de tumor, dentre eles, o câncer de pele não melanoma, próstata, mama, estômago, cólon e reto. Alguns hábitos podem favorecer a incidência, especialmente o câncer de estômago, como obesidade, sedentarismo, consumo de álcool, tabagismo, má alimentação, uso excessivo de sal. No caso dos tumores de pele, a responsabilidade se deve ao acúmulo de anos de sol sem proteção, sobretudo, na população de pele clara.

Quanto mais cedo o câncer for detectado, maiores as chances de cura. Mas nem sempre há sintomas identificáveis. Por isso, o recomendável, depois dos 50 anos, é realizar uma rotina de exames anualmente, com destaque para a endoscopia, a colonoscopia, a mamografia, o toque de próstata e o Papanicolau, exame ginecológico responsável por detectar o câncer de útero.

Outros exames importantes para incluir no check-up são o hemograma completo, que pode apontar leucemias, infecções e anemias; o lipidograma, para medição do colesterol; o de glicemia em jejum, para diagnosticar diabetes; e o eletrocardiograma, para detectar problemas de coração. A frequência desses exames varia conforme o paciente e a indicação do médico geriatra, responsável pelos cuidados para com a terceira idade. A partir dos 60 anos, recomendamos pelo menos uma consulta anual com esse especialista; caso o paciente já tenha algum comprometimento de saúde, o acompanhamento deve ser de pelo menos três vezes ao ano. Vale lembrar que, quanto mais cada família investir na prevenção primária, menor o risco de ocorrências graves, tanto nos hospitais públicos quanto privados.

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