Colunas

EaD cresce na pandemia e se consolida como modalidade atraente para o mercado

A educação foi, certamente, o setor que mais obteve avanços durante a pandemia do novo coronavírus. Com um sistema de ensino a distância já consolidado e com números positivos nos anos anteriores, para as instituições pioneiras foi necessário apenas adaptar-se a uma tecnologia já existente. E o público mostrou ter compreendido essa mudança.

É o que apontou o Instituto Semesp, responsável pelo levantamento do Mapa do Ensino Superior no Brasil, já em meados do ano passado. Até junho de 2021, o estudo apurou que houve um crescimento de 9,8% no número de matrículas para os cursos EaD, enquanto as matrículas para cursos presenciais haviam caído 8,9% em comparação com o primeiro semestre de 2020.

“A educação a distância mostrou-se vanguardista em termos de superação das barreiras trazidas pela pandemia. Não houve nenhum mercado no mundo que soube superar com tanta facilidade as dificuldades como o da educação. E isso serviu para consolidar novos comportamentos das instituições de ensino e dos alunos que dificilmente serão interrompidos”, analisa Cida Vidigal, diretora acadêmica do grupo Ipemig.

O Instituto Pedagógico de Minas Gerais, por sinal, é um dos exemplos bem sucedidos de quem superou a crise generalizada trazida pela pandemia. A instituição pode ser vista como modelo de uma constatação observada pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), que identificou um grande aumento na oferta e na procura por cursos na modalidade Ead entre 2020 e 2021.

“A equipe do Ipemig realmente soube atuar de forma dinâmica e definir uma metodologia de ensino condizente com a demanda do mercado naquele momento. Hoje a instituição colhe esse resultado. Estamos certos de que o ensino a distância é muito mais do que uma solução paliativa para um momento de crise. Tornou-se uma ferramenta de popularização da educação no país”, sustenta Cida Vidigal.

Condições favoráveis
Para a diretora acadêmica, as dificuldades enfrentadas durante a pandemia serviram de combustível para que as pessoas recorressem a modelos avançados de ensino. “O isolamento social, a crise financeira, o tempo de dedicação à família e até mesmo ao trabalho foram algumas barreiras que culminaram na busca pela educação de dentro de casa. A vantagem é que, além de ser um meio de ensino mais acessível, também permite que cada um estabeleça o aprendizado no ritmo que considerar o mais razoável”, diz a diretora do Ipemig.

Para ela, mesmo após a pandemia, a educação a distância ou no formato híbrido permanecerão, visto que oferecem condições viáveis para manter o estudo sem se sufocar. “As pessoas tomaram gosto por essa ideia de estudar em casa, com autonomia de tempo e respeito às demais tarefas. Isso contribui muito para fortalecer uma ideia que já existia, mas que foi mais do que nunca difundida durante o isolamento social”, conclui.

Postagens Recentes

  • Em BH

Novo Centro de Saúde Horto começa a funcionar na regional Leste da cidade

O Centro de Saúde Horto, na regional Leste da capital, começou a funcionar nesta segunda-feira…

  • Em BH

ViJazz e Rota do Blues trazem The Mike Stern Band e Chris Cain & Bruno Marques Band a BH Show integra celebração dos nove anos da Autêntica

Foto: Joseph Green   Em turnê pela América do Sul, o quarteto norte-americano The Mike…