CUIDADOS COM OS OLHOS
22 de julho de 2016CONSUMIDOR DEVE GASTAR ATÉ R$ 100 COM PRESENTE NO DIA DOS PAIS
23 de julho de 2016Casos de contaminação alimentar são muito comuns hoje em dia. E esta contaminação pode vir de onde menos se espera e pelo mais inusitado motivo. Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e venda em de lote de extrato de tomate da marca Heinz, em Minas Gerais, porque foi encontrado pelo de roedor em amostras do produto.
Para evitar essa situação, que pode causar danos letais a saúde, existem equipamentos que colaboram para a inspeção e detecção de alimentos infectados, a fim de preservar a marca e a integridade de empresas alimentícias que podem ser desqualificadas por este malefício.
Para falar sobre as tecnologias aplicadas ao processo de fabricação e distribuição de alimentos, Delson Ferraz, executivo da Thermo Fisher, empresa especializada em sistemas de raios-x, explica sobre uma tecnologia de radiografia que pode evistar esse problema. “O sistema de inspeção de raio-x NextGuard C330, permite a detecção de uma grande variedade de objetos estranhos, contaminação e inspeção de qualidade em produtos embalados. Além disso, o aparelho também é ideal para localizar objetos densos ou pontiagudos, além de detectar erros, como nível de enchimento em recipientes ou produto faltante, fora de lugar, quebrado ou deformado”, comenta.
Porém, para otimizar a produção e ter esse adicional, é preciso pôr fundo a mão no bolso. O custo-benefício dos equipamentos avançados de inspeção de raio-x na indústria alimentícia são vantajosos, mas não custam baratos. Esses equipamentos estão sendo usados para impulsionar a produtividade das técnicas de inspeção dos produtos alimentícios.
O caso Heinz
O lote no qual foram encontrados pelos de rato é da resolução é o L06, com validade até 01/04/2017. O produto é fabricado pela Heinz Brasil S.A, localizada em Nerópolis (GO). A Fundação Ezequiel Dias, de Belo Horizonte, publicou um laudo que detectou “matéria estranha indicativa de risco à saúde humana” acima do limite máximo de tolerância pela legislação.
Após a polêmica, a Heinz publicou a seguinte nota:
“A Kraft Heinz Brasil informa que o caso se trata de notificação realizada em julho de 2015 pela Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária de Minas Gerais, acerca de lote encontrado somente nessa região. Na ocasião a empresa recolheu as embalagens disponíveis no comércio do lote 06, validade 4/2017, de extrato de tomate da marca, não havendo qualquer contraindicação ao consumo dos lotes presentes nos mercados hoje. Em 14 junho deste ano, o processo foi dado como encerrado pela ANVISA, com a publicação no Diário Oficial da União.
A companhia declara que adota rigoroso controle de qualidade em todas as etapas da produção, desde a escolha de fornecedores, processo produtivo e distribuição final dos seus produtos. Internamente ainda possui diversos mecanismos que avaliam de forma constante suas boas práticas de fabricação dentro de um Sistema de Gestão da Qualidade próprio. A Kraft Heinz Brasil reafirma seu total respeito, transparência e compromisso com o consumidor, com o foco constante na máxima qualidade de seus produtos, comprovada e reconhecida em todo o mundo”.