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Empréstimos aumentam na pandemia e fazem acender alerta sobre segurança

Os dois anos de pandemia registraram o volume recorde de empréstimos bancários para pessoas físicas e jurídicas no Brasil. Só em 2021, de acordo com o Banco Central, esses créditos superaram a casa dos R$ 4,6 trilhões – valor 16,5% maior do que os R$ 4 tri registrados em 2020, que já havia sido o maior da história.

Por outro lado, desde o início da pandemia também houve um aumento de 60% nas fraudes financeiras, segundo dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Os principais alvos foram os idosos, por meio de transações virtuais. Essa realidade vai ao encontro das análises que o setor financeiro, em particular as fintechs, e as próprias empresas vêm fazendo sobre a necessidade de mais investimentos em segurança digital.

“Há diversas possibilidades no âmbito da inteligência artificial que permitem proteger usuários e empresas das fraudes, o que podem resultar num prejuízo sem precedentes”, explica Maria Cristina Diez, diretora comercial da Most Specialist Technologies, empresa com forte atuação em sistemas de segurança digital. “O problema não está no aumento do volume de transações comerciais, mas no grau de segurança que os bancos e as empresas podem proporcionar nessas relações”, complementa.

A executiva da Most esclarece que há produtos digitais alto poder de proteção dos dados, como são os casos do Face Match, do Liveness e do Background Check. “São recursos de inteligência artificial que atuam, cada um à sua maneira, no armazenamento, uso e verificação dos dados, com baixíssimo risco de fraude. Para qualquer instituição financeira ou para qualquer empresa, a segurança está, de alguma forma, incorporada ao produto ou serviço que ela oferece”, diz a diretora.

Meios de proteção

O Face Match é um dos meios de proteção usados pelas corporações. Ele é capaz de comparar a imagem de um documento com a imagem do rosto em tempo real, verificando se se trata da mesma pessoa.

O Liveness – ou prova de vida – utiliza algoritmos na leitura por meio de sensores biométricos para detectar se uma imagem usada por um cliente é real ou manipulada, seja através de movimentos determinados (ativo) ou com uma imagem estática (passivo).

Por fim, Background Check faz uma varredura em dados do cliente, interligando a verificação a bancos de dados financeiros e até criminais para orientar a empresa a dar acesso ou não a determinados produtos ou serviços. Segundo Cristina Diez, essas ferramentas têm um grau de eficácia que supera a verificação humana. “O onboarding digital, ou seja, o acesso inicial do usuário ao produto ou serviço, precisa oferecer eficiência no atendimento e na segurança. A inteligência artificial hoje proporciona as duas coisas”, pontua.

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