5h30 no relógio. O Então, Brilha soltou seus fofos de artifício e deu largada para o cortejo comemorativo de 10 anos. Ainda longe da metade do desfile, o bloco levantou bandeiras e cravou opiniões políticas consistentes.
A começar pelo grito do vocalista Rubens Aredes pedindo a queda do governador Zema por conta das atividades que embargaram blocos de carnaval que não desfilariam em trios elétricos altos. “Zema ladrao da polícia, carnaval é uma delícia”, puxou Rubens.
O público saiu aplaudindo em seguida e também não segurou os gritos e as vaias para o governador. “Fora Zema”, gritavam. Todo início do cortejo foi voltado ao ato político em apoio aos blocos lesados.
“E para quem não acha que carnaval é política, vá estudar um pouco da história do carnaval de Belo Horizonte. Carnaval é política sim,” disse a vocalista Michelle Andreazzi.
Uma participação durante o cortejo foi a do bloco Juventude Bronzeada, um dos que cancelaram o seu desfile por conta da nova burocracia. Os integrantes do grupo subiram no trio elétrico (apropriado) do Então, Brilho e cantaram o seu hino “Bateu no coração”, música ícone do carnaval de Belo Horizonte que não terá seu espaço esse ano.
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