BH terá mais de 2 mil novos leitos para atendimento a casos da Covid-19
16 de abril de 2020Mais de 2,5 milhões de vacinas contra a gripe foram distribuídas
16 de abril de 2020Foto: iStock
A medida de isolamento para evitar a propagação do Covid-19 mudou as formas de produção e consumo no país, o que alterou o mercado financeiro. Nesse contexto, especialistas acreditam que é possível sair da crise sem “quebrar”, mas isso depende de muito planejamento.
De acordo com a superintendente da Unicred Multirregional, Ana Carolina Ramos, várias medidas estão sendo tomadas para proteger e assegurar a estabilidade financeira e cambial do sistema brasileiro. “É preciso repensar prioridades e atuar como um agente de mudanças”, assegura.
A especialista ressalta que é necessário que empresas, e pessoas físicas, entendam as medidas econômicas propostas pelo governo, como antecipação do pagamento do 13º salário, saques do FGTS, redução do teto de juros do consignado e crédito do Proger/FAT para micro e pequenas empresas. “Adaptação, controle de gastos, cautela e uma boa ‘faxina financeira’ são movimentos essenciais. Cooperar é palavra de ordem, e pensar no próximo irá nos ajudar a reverter este cenário o quanto antes”, comenta.
Ana Carolina destaca que a primeira medida é fazer o levantamento de todas as receitas e despesas dos próximos meses. “É importante separar os valores por tipo de despesa e enxugar as variáveis. Quando se sabe em que vai gastar, fica mais fácil renegociar o pagamento de aluguéis e fornecedores, por exemplo”, elucida.
Alternativas como a concessão de férias e compensação de horas podem ser eficientes, até uma definição do tempo em que a sociedade estará em isolamento social. “A utilização da internet para o trabalho home office tem se mostrado eficiente para que as empresas continuem funcionando”, finaliza.