Estado amplia parceria com laboratórios

Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

 

O processo de entrada em operação dos laboratórios inscritos na Rede Estadual de Laboratórios Públicos (RELSP) foi um dos temas abordados na entrevista coletiva virtual para atualização a respeito do enfrentamento ao coronavírus em Minas Gerais. O evento teve participação do secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, do comandante-Geral da Polícia Militar, coronel Rodrigo Rodrigues, e do secretário adjunto de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

Amaral citou o exemplo do Hospital Universitário Clemente de Faria, vinculado à Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). “Os vários laboratórios que pediram sua inscrição na Rede e tiveram aprovação passam a operar conforme demanda. Após a inscrição, faz-se o credenciamento. Em seguida, deve ser feito o processo de validação junto à Fundação Ezequiel Dias (Funed). Posteriormente, a inclusão no sistema do Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (Gal) e, finalmente, o planejamento operacional. O laboratório do Hospital Universitário Clemente de Faria, por exemplo, cumpriu essas etapas e já está em  fase de iniciar operação”, apontou.

O secretário de Saúde também analisou a situação da pandemia em Minas e a comparou com a de outros estados. “Aqui, temos um perfil um pouco diferente. A nossa capital concentra aproximadamente 12% da população, enquanto em outros estados esse patamar é mais alto. Então, nós temos um percentual de casos dividido entre algumas cidades. Do ponto de vista assistencial, no entanto, a nossa avaliação é de que essa maior dispersão permite equacionar melhor a infraestrutura, evitando que tenhamos uma explosão concentrada de casos. Temos lançado olhares diferentes para cada região e esse fator nos permite ter perfis assistenciais bem definidos”, comentou.

Ele também explicou a diferença de estágios da epidemia no estado e destacou que a SES-MG faz monitoramentos diários, inclusive enviando unidades de resposta rápida para controle de eventuais surtos. “Alguns desses surtos estão em remissão, ou seja, não apresentam uma transmissão que possa expor a população de determinado município ou microrregião, mas permanecemos atentos”.

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