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Fisiculturismo não tem limite de idade e conquista cada vez mais atletas

A idade não é importante para o fisiculturismo, diferente de outros esportes competitivos. Alan Ciborg, 45 anos, trabalha na área de segurança privada e é atleta de fisiculturismo há mais de 30 anos. Atualmente, ele é segurança da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Nos dias 30 e 31 de outubro, em Campinas, São Paulo, ele conquistou o tão sonhado cartão profissional como atleta, vencendo uma competição importante Categoria Classic Phisyque Máster.

A história de vida do Alan é inspiradora e cheia de desafios, desde criança. Alan Ciborg nasceu no Rio de Janeiro, na comunidade de Macacos, Vila Isabel, uma região marcada pela violência, em 19 de julho de 1976. Ele foi abandonado pelo pai, quando tinha apenas 3 anos. No entanto, ele foi educado pela guerreira dona Marlene, uma doméstica que não teve a oportunidade de aprender a escrever, mas que não descuidou nenhum minuto em moldar o caráter do seu filho, um jovem sonhador. Com 15 anos, dona Marlene decidiu que Alan fosse morar em João Monlevade, no interior de Minas Gerais. Ela temia que Alan, ainda um adolescente, fosse recrutado pelo tráfico de drogas.

Chegando em Minas, Alan teve o gosto pelo esporte. Ele fazia longas caminhadas pelas ruas de João Monlevade para treinar e conquistar um corpo definido, mas o sonho do garoto era frequentar uma academia. Aos 20 anos, ele ganhou uma bolsa para treinar em uma academia da cidade. A partir daí, o jovem não parou mais. Na cabeça dele, o atletismo seria uma grande oportunidade de conquistar muitos sonhos.

E o garoto treinou pesado. Ele participou de campeonatos nacionais e internacionais como Arnold Classic Brasil e Mr. Olímpia Amador Brasil. No Estado de Minas Gerais foi campeão em todas as Federações: IFBB Minas, WBBF, NABBA e FEMDEFMG. Recentemente foi campeão na NPC International.

Mas Alan queria mais: o cartão profissional. Mais uma vez, o atleta foi vitorioso, apesar da falta de patrocínio e não se dedicar exclusivamente ao esporte. “Agora, preciso treinar pesado para ficar nesta condição de profissional e almejar novos títulos”, diz esperançoso o fisiculturista.

Para o treinador do atleta, Alexandre Heleno de Freitas Martins: “trabalhar com Alan Ciborg é tranquilo. Ele é disciplinado e trabalhamos em sintonia. O que falta para ele é o patrocínio para que ele possa decolar no circuito profissional e alcançar uma vaga no MR Olympia”.

Fisiculturismo profissional 
Na indústria moderna da musculação, o termo “profissional” (ou “pro”) geralmente significa um fisiculturista que venceu competições de qualificação como amador e ganhou um “cartão profissional” de sua respectiva organização. Profissionais ganham o direito de competir em competições que incluem prémios monetários. Um cartão pro também proíbe o atleta de competir em federações diferentes daquela de onde recebeu o cartão profissional. Dependendo do nível de sucesso, esses fisiculturistas podem receber compensação monetária de patrocinadores, como atletas de outros esportes.

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