Grupo Negro por Negro apresenta “Me deixa ser tambor”

O Memorial Minas Gerais Vale – no Circuito Liberdade, encerra a programação que comemora o Mês da Mulher com apresentações artísticas e educativas com entrada gratuita. Depois da apresentação do Coletivo A.N.A, no último dia 8, é a vez do grupo de canto e dança Negro por Negro subir ao palco com o show “Me deixa ser tambor”. Composto por 27 integrantes, dos quais 25 são mulheres, o grupo traz consigo o canto e a dança de seus ancestrais afrodescendentes como forma de expressão cultural. A apresentação ainda marca o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial – lembrado oficialmente no dia 21 de março. O evento será no dia 18/3 (domingo), às 11h. O museu fica na Praça da Liberdade, 640 – Savassi, esquina com Rua Gonçalves Dias.

Inauguração, do Memorial Vale, itinerante, Mineiridades (foto: Washington Alves).

O Grupo Negro por Negro foi fundado em 21 de novembro de 2012 e está situado na região quilombola no interior do município de Brumadinho, na mesorregião metropolitana de Belo Horizonte, onde a maioria da população é negra e possui relação de parentesco. O projeto “Negro por negro” tem como finalidade resgatar a cultura afrodescendente por meio de apresentações culturais que envolvem dança e canto oriundo da cultura afro-brasileira. Composto por jovens, adultos e crianças, o Grupo vem fazendo diversas apresentações em eventos como Festival de Inverno, Brumadinho Gourmet, Ação Global, Encontro de Corais Vale do Paraopeba, Canjerê, e Centenário da Estação Ferroviária, entre outros.

Paralelo ao show, o Memorial Minas Gerais Vale realiza ações de aprendizagem e trocas de experiência aos fins de semana que marcam as datas: (1) “Intervenção Poética”, que marca o Dia Internacional da Mulher com uma intervenção poético-visual que busca refletir sobre o papel das mulheres na sociedade atual – qual mulher: Cidadã? Mãe? Estrangeira? Sagrada? Profana?; e (2) “Aos Pés do Baobá!”, em que o Memorial Vale convida o visitante a refletir sobre a presença da cultura africana no Brasil, a fim de estimular descobertas e desconstruir preconceitos. Esta ação lembra o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, instituído pela ON