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Guaja tá de volta com cardápio inédito, focado em receitas vegetarianas e veganas

A partir do dia 13 de junho, o Guaja (Av. Afonso Pena, 2881 – Funcionários) vai inaugurar uma nova fase de sua operação. As principais novidades são a mesa de buffet — que estará sempre posta do café da manhã ao almoço —, e o cardápio inédito que valoriza ingredientes vegetais e sazonais, com preparos ousados, desenvolvido pela Favo Hospitalidade, consultoria contratada pelo Guaja para esta nova fase.

Quem frequentar a casa entre 9h e 15h, seja para trabalhar, fazer reuniões, marcar um encontro ou almoçar, terá uma mesa completa à disposição, sendo 80% das opções veganas ou vegetarianas. Essa escolha, além de atender a demandas e pedidos do público veggie, é um passo importante rumo à meta da casa de reduzir 50% o consumo de carne — ação que favorece um sistema alimentar mais sustentável e que impacte menos o meio-ambiente.

O pagamento será apenas pelo tempo de permanência na casa. Depois das 15h, o restaurante passa a funcionar à la carte e a operação se prepara para o happy hour, sem a cobrança pelo tempo. Essa nova fase retoma um modelo de funcionamento que o próprio Guaja foi pioneiro ao criar, lá em 2016: o Café-Coworking.

“Nossa casa nunca esteve tão cheia como nos últimos meses; a sensação é de que nosso modelo de negócios, lançado em 2016, estava à frente de seu tempo. Como sempre, o Guaja nunca teve medo de ousar e experimentar. Sentimos que é chegada a hora de mais uma evolução. Queremos manter o ambiente vibrante e acolhedor de sempre, mas garantindo uma experiência de excelência. Nesse sentido, entendemos que o modelo de buffet e pagamento pelo tempo, análogo ao que tivemos em 2016 e 2017, torna-se novamente a resposta ideal para conciliar todos os desafios de mantermos uma casa tão múltipla e diversa”, conta Lucas Durães, arquiteto e fundador do Guaja.

Neste formato, a comida ocupa um novo lugar na experiência: não é mais um detalhe ou uma possibilidade, mas uma realidade; ela deixa de ocupar o local de consumo e assume o lugar da partilha. ”Com um olhar funcional, acolhedor e atrativo, criamos para o Guaja de Belo Horizonte um cardápio diferenciado e coerente, que prioriza ingredientes da estação e é, ao mesmo tempo, criativo e nutritivo. Nos preocupamos com todo o processo de concepção, desde a escolha de fornecedores até a hora de a receita ser servida. Aliamos técnicas à cozinha afetiva, que é a grande marca da mineiridade, e o resultado é um cardápio que abraça e surpreende”, explica Thiago Ramos, da Favo.

Ao lado do chef de cozinha Shoya, Thiago está à frente também do projeto do Guaja Copan — a próxima unidade do Guaja, a ser inaugurada em São Paulo em novembro deste ano, um espaço projetado para ser 100% circular. Os preços variam, dependendo do dia da semana e do horário. De segunda a sexta, o café da manhã (de 9h às 12h) custa R$35. e o almoço (de 12h às 15h) sai por R$48. O cliente pode optar pela diária, que custa R$71. No final de semana, o preço do café da manhã é R$42, e o do almoço R$62. Membros do coworking e da comunidade do Guaja têm 10% de desconto no cardápio mesa posta.

Decisões de impacto
Todas as escolhas para a criação da nova experiência de gastronomia e hospitalidade do Guaja foram orientadas pelo viés da sustentabilidade e do impacto positivo. Do aproveitamento total do alimento, passando pelo respeito às estações do ano e pela priorização de produtores e fornecedores locais com boas condições sanitárias, o objetivo é favorecer processos mais naturais e artesanais.

Essa diretriz faz parte da proposta do guaja.cc de ser um projeto de impacto que favoreça uma economia mais circular e consciente. Outras ações nesse sentido são: lideranças diversas compostas exclusivamente por mulheres, pessoas pretas e/ou LGBTQIA+; a compostagem de todo o resíduo orgânico gerado pela cozinha, o uso de energia solar na casa e a opção por embalagens retornáveis, e não descartáveis.

Toda essa inteligência de impacto é desenhada pela Baanko, que tem o guaja.cc como um laboratório para prototipar suas ações e estratégias de impacto baseadas nos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU. Segundo André Menezes, CEO da Baanko, ”estamos evoluindo nosso modelo de negócios para poder gerar mais impacto positivo e fortalecer nosso propósito, que é favorecer conexões e ser um espaço cada vez mais sustentável. A opção por reduzir o consumo de proteína animal, por exemplo, para nós é urgente, visto que a produção de carne é responsável por grande parte da emissão de gases poluentes, desmatamento e contaminação de recursos hídricos. Nossa meta é reduzir 50% do consumo e fazer a compensação reduzindo também nossa pegada de carbono.”

Novas dinâmicas de trabalho
Enquanto espaço compartilhado de trabalho e de lazer, o Guaja sempre esteve atento às transformações e tendências de comportamento. Em um ano de operação, após a reabertura da casa em maio de 2021, várias análises foram feitas e, com elas, a certeza de que a pandemia mudou significativamente as dinâmicas de trabalho e a percepção das pessoas de que o trabalho não precisa estar necessariamente restrito a um único lugar.

O novo modelo de funcionamento vem como resposta a essas transformações. A pessoa que buscar o Guaja irá se deparar com a estrutura de um escritório, a descontração de um café e a qualidade e variedade de um bom buffet. Um lugar para bons encontros marcados por comidas igualmente surpreendentes.

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