Ipês-brancos são minoria, mas embelezam as ruas da cidade

O único ipê-branco da Praça da Liberdade (foto: Ana Lívia do Nascimento).

Quando falamos em ipês, logo imaginamos as floradas roxas e amarelas que tanto embelezam as ruas da capital ao longo do final do inverno e início da primavera. Apesar da ligação acom estas características, acabamos deixar despercebidos os ipês-brancos, outra joia da flora brasileira que também contibuiu muito para deixar os espaços públicos agradavéis ao longo do período.

Podendo chegar até 16 metros, o ipê-brano é o mais raro dentre as quatro espécies da árvore.  Isso sem mencionar que sua florada é mais rápida do que a dos demais, com duração de cerca de cinco dias apenas, e suas flores são menores. Característico do cerrado, a planta acabou se adaptando bem ao clima de Belo Horizone – mesmo que em pequenas quantidades. Para se ter ideia, na Praça da Liberdade existe apenas uma árvore com essa coloração.

Existem duas espécies do ipê branco, de acordo com o professor doutor da Anhanguera Uniderp e pesquisador da área de ecologia, Ademir Kleber Morbek de Oliveira. A época de uma dessas espécies florir é geralmente em agosto. “Eles estão para começar a florir a partir de amanhã, mas como o ciclo é rápido, de um dia para outro, precisa de mais atenção para poder ser apreciado”, comenta.

A outra espécie do ipê branco floresce geralmente nos meses de junho e julho. “A formação de semente da árvore é rápida, em cinco dias já não tem mais semente e é uma espécie que também forma os frutos rapidamente”, explica.

Jardinagem
O ipê-branco tem um grande potecizo paisagístico  e ornamental. Tudo por conta de seu  florescimento vistoso, quanto pela sua forma elegante e copa azulada. É bom para produzir sombra no verão e permitir maior passagem da luz e calor do sol no inverno. Além de suas qualidades ornamentais, este ipê apresenta madeira de excelente durabilidade, moderadamente pesada, de superfície macia e lustrosa, boa para acabamentos internos na construção civil.

Medicinal
Um projeto da Escola de Farmácia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), concluiu qua a planta tem propriedades que contribuem para o tratamento da gota, doença inflamatória, que acomete sobretudo as articulações, decorrente do aumento nos níveis de ácido úrico no sangue (hiperuricemia).  “Dados presentes na literatura apontam que 10% das pessoas com níveis elevados de ácido úrico no sangue desenvolvem gota e 90% dos pacientes com gota possuem hiperuricemia”, explica.

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