O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), está sofrendo pressão de diferentes fontes para por fim no decreto que restringiu a abertura do comércio na capital. Mesmo com tanta força contrária, Kalil segue firme com o posicionamento e está ampliando as medidas protetivas em BH, invés de reduzi-las.
Durante uma entrevista coletiva, o prefeito confirmou que não existe uma data para o fim do isolamento social em Belo Horizonte e ainda comunicou que será obrigatório o uso de máscaras em locais públicos. Quando questionado sobre o impacto que a quarentena a economia, Kalil foi categórico. “Eu prefiro 10 mil desempregado do que 50 mil mortos”, declarou.
Não é a primeira vez que Kalil usa uma frase de efeito para mostrar sua preocupação com pandemia do novo coronavírus. Em outro momento ele disse que “vai faltar caixão” e que teme que “a indústria que vai lucrar não é a de petróleo e sim a de caixão”, ou ainda quando questionou os belo-horizontinos sobre que é mais importante para eles, “o emprego ou a mãe”.
Sem nenhuma intimidação, o prefeito segue com a postura rígida diante do Covid-19. O comércio permanece fechado com exceção apenas para estabelecimentos essenciais como hospitais, supermercado, hipermercado, padaria, farmácia, sacolão, mercearia, hortifruti, armazém, açougue e posto de combustível.
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