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7 de abril de 2020Foto: divulgação
O prefeito Alexandre Kalil estava sem papas na língua na tarde de segunda-feira (06/07). Durante uma coletiva de imprensa transmitida ao vivo para o Facebook, o legislador proferiu dezenas de comentários fortes quanto a administração pública e o comportamento dos cidadãos diante do novo coronavírus.
A princípio, Kalil confirmou que irá impedir ônibus de qualquer cidade que autorizar o funcionamento total do comércio a entrarem em Belo Horizonte. O exemplo seguiria o caso de Lagoa Santa, chamada por ele de “balneário de férias irresponsáveis”, quando determinaram a abertura normal do comércio.
Kalil mostrou desconforto com a postura das pessoas que não estão levando a pandemia da doença e o isolamento social a sério. “Onde houver aglomerações, nós vamos evitar. […] Vamos endurecer cada vez mais as medidas. Infelizmente eu não posso fazer como o primeiro ministro da Itália fez, o que o presidente da França fez, o que o primeiro ministro da Espanha fez. Se eu pudesse eu faria: ou iria para casa ou estaria preso. Mas eu não posso fazer porque eu não tenho esse poder e quem pode parece não querer fazer”, comentou.
O prefeito ainda confirmou que se houver eleições, ele irá disputar. “Eu quero dizer o seguinte: a minha conta é de trabalhar para ser reeleito ou não. Se vai ter ou não, que os políticos em Brasília se manifestem. Se tiver eu vou disputar, se não tiver, eu não vou disputar”, confirmou.
Kalil fechou a coletiva com uma crítica severa ao governo Zema. “Eu vou falar uma coisa que eu vou isentar o governador do estado. Ele é muito mal assessorado. Ele não tem culpa da metade das lambanças que fazem em torno dele. Ele é péssimamento assessorado”, disse.