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KYC é tendência de investimento em sistemas de segurança

Os investimentos em segurança digital vêm crescendo ano a ano. Só em 2020, o faturamento global das empresas que trabalham com segurança da informação foi de US$ 156,2 bilhões, e as projeções mostram que em 2026 essas cifras vão mais que dobrar, alcançando o valor aproximado de US$ 352,2 bi. Os números são da Mordor Intelligence, empresa de consultoria que faz estudos aprofundados de mercados dos mais diversos segmentos.

Dentro dessa receita, boa parte é dedicada a aplicações de sistemas que fortalecem o conceito do Know Your Client (KYC), ou Conheça Seu Cliente. A preocupação das empresas é reforçar a segurança contra criminosos cada vez mais especializados em fraudes e lavagem de dinheiro. Por isso, o KYC consiste em estratégias que dificultam as ações dessas pessoas por meio de identificações com recursos digitais altamente avançados.

“As políticas implementadas nas empresas, principalmente no sistema bancário, com vistas ao KYC propõem ter o máximo de domínio de informações de clientes e usuários”, explica Maria Cristina Diez, diretora comercial da Most Specialist Technologies, empresa com forte atuação em sistemas de segurança digital.

“Imagine o impacto para a web se o Facebook, por exemplo, resolvesse acabar com os perfis falsos, exigindo a apresentação de documentos de cada pessoa que está na rede e adotando um sistema que avalia a autenticidade desses documentos. Quantos casos de fake news e de crimes de calúnia e difamação poderiam ser evitados? Pois é exatamente isso que a política de KYC é capaz de realizar nas corporações”, compara a executiva da Most.

Informações de clientes
Os meios mais eficazes de aplicar o KYC é fazendo uso de tecnologias de informação (TI) focados no onboarding digital, ou seja, no acesso inicial do usuário a um determinado sistema. “A exigência mais rigorosa de certas informações dos clientes e o uso delas como condicionante para acessar uma conta, por exemplo, é o que mais inibe os fraudadores. Por isso, o levantamento das credenciais do usuário é o passo inicial para combater seus riscos”, esclarece a diretora da Most.

Segundo Diez, o embate tecnológico contra os cibercriminosos ainda está em aberto, mas já há soluções com grande poder de combate às práticas lesivas a sistemas financeiros. “Essa é uma guerra constante, e as práticas de KYC são um caminho assertivo contra esquemas de fraude e lavagem de dinheiro”, explica a executiva da Most.

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