Servidores municipais podem perder plano de saúde
18 de julho de 2017Winter Spirit traz Nando Reis à capital mineira no próximo dia 22
20 de julho de 2017Férias. Crianças nos parques e nas ruas. Vento de julho. Pipas e papagaios. Cerol. Uma sequência que não e nada novidade para essa época do ano e mesmo assim é um problema atual. As linhas misturadas a substância cortante já causaram 16 ocorrências este ano registradas apenas pelo Hospital João 23.
Entre junho e julho, uma criança de cinco anos foi vítima de uma linha com cerol. Um motociclista também morreu após ser atingido por um fio de energia elétrica, que foi cortado por uma linha. De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, em média, uma vítima da linha cortante é atendida por dia na rede pública de saúde. No início do mês, uma denúncia anônima levou a Guarda Civil Municipal a apreender cerca de 70 rolos de linhas de cerol e chilena na Praça do Papa, no Bairro Mangabeiras.
A linha chinela tem sido a preferida dos praticantes de papagaio. O material é resistente e tem um poder de corte quatro vezes maior que uma linha com cerol feito de vidro. O cerol chileno é feito com uma mistura de quartzo e óxido de alumínio. A legislação municipal e estadual proíbe o uso de cerol e da chamada “linha chilena” para empinar papagaios. Quem descumpre a norma pode ser punido com multa ou até mesmo responder criminalmente se causar ferimentos. Mesmo assim, o número de vítimas de acidentes com linha cortante assusta em BH.
No dia 19 de julho, uma assembleia foi criada para abordar. Solicitada pelos vereadores Flávio dos Santos (PTN), Catatau da Itatiaia (PSDC), Hélio da Farmácia (PHS) e Cláudio da Drogaria Duarte (PMN), a reunião deve contar com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Comando do Policiamento da Capital, Delegacia Geral de Polícia Civil e Secretaria Municipal de Serviços Urbanos.