Livros podem ser alternativa mais barata para presentes no dia das crianças

Com o Dia das Crianças se aproximando, os pequenos já ficam ansiosos pelo presente que irão ganhar. Do outro lado, pais e toda a família buscam alternativas para agradar a garotada sem ter que tirar muito do bolso, especialmente em tempos de inflação e juros elevados. Uma pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) apontou uma queda significativa no valor médio que será investido na compra de presentes para o 12 Outubro este ano, chegando a uma redução de 10,22% na comparação a 2015. O que muita gente não sabe é que na mesma data é comemorado o Dia Nacional da Leitura. Nesse sentido, substituir lembranças mais caras por livros pode ser uma boa opção para satisfazer as crianças e, ao mesmo tempo, estimular o seu desenvolvimento.

A coordenadora da Educação Infantil do colégio ICJ, Edith Zandona, afirma que, além de economizar na compra, com os livros os pais irão proporcionar diversos benefícios para o aprimoramento de habilidades e competências dos filhos. “A leitura de qualquer gênero na infância, seja de contos ou quadrinhos, ajuda a criança a ser mais criativa, enriquece o seu vocabulário e a capacidade linguística, estimula a memória e o conhecimento, auxilia na concentração, aguça a curiosidade e a visão crítica, trabalha a empatia e o conhecimento do outro, entre outras benesses”, explica.

Além disso, o preço é outro fator que pesa na escolha do presente. O levantamento da CDL/BH cita que os empresários da capital acreditam que o preço médio deste ano dos mimos comprados será de R$ 107,90. Já em 2015, essa intenção de venda era de R$ 120,18. Em contrapartida, os livros, de literatura infantil ou não, contam com preços bem mais baixos. “Existem coleções no mercado com vários volumes que custam menos da metade desse valor. É possível encontrar diversos títulos, incluindo clássicos da literatura infantil e juvenil”, destaca Edith.

Incentivando a leitura na infância, pais e familiares também ajudam a criança a substituir aparelhos eletrônicos por livros, o que pode ajudar a formar uma geração de jovens e adultos menos alienada e mais crítica, como apontam alguns psicólogos. “Crianças viciadas em smartphones, videogames e tablets, podem se tornar incapazes de se relacionarem no mundo real e de se concentrarem ou prosseguirem com um raciocínio lógico. O contato com as obras literárias desde cedo é fundamental para que os pequenos descubram o prazer pela leitura e para que ela se torne um hábito também na vida adulta”, reforça a coordenadora do ICJ.

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