Entrevistas

Luxo das pedras

As belíssimas pedras de turmalina exibidas na 26º edição da maior mostra de arquitetura e designer, a CASACOR, vieram da mineradora Arcanga Mine. As preciosidades, expostas na stand Suíte das Pedras, proporcionou ao público a experiência de apreciar pedras de coleção.

Além do sucesso com a exposição Luxo das Pedras, a Arcagana Mine faz parte de um setor que tem se destacado em altas de faturamento. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Minas Gerais registrou um crescimento na produção mineral de 144%, entre janeiro e agosto deste ano, com R$ 93,8 bilhões.

Para ter ideia do tamanho da mineração e da responsabilidade, apensas em 2020, foram registrados R$ 38,5 bilhões no mesmo período. Nada distante das demais, a expectativa da empresa é conquistar ainda mais o mercado brasileiro e representar o Estado mineiro com suas riquezas minerais.

Em sua primeira exibição no evento, o diretor da Aricanga Mine e do grupo GCB, Marcos Saraiva, comemora a parceria com o arquiteto, João Daniel. Juntos, os representantes do setor desenvolveram um ambiente para explorar pontos atrelados ao bem-estar, aconchego e equilíbrio. Veja uma entrevista exclusiva com o empresário

A Aricanga Mine está passando por uma renovação. Quando isto começou?
Iniciamos em 2016. Após o falecimento do fundador, Dr Jamil Kahey, em 2012, respeitamos o período, e então em 2016, construímos toda a relação de sociedade, para reativação da mineração.

Foto: divulgação

Como você enxerga a demanda para o extrativismo de pedras preciosas em Minas Gerais? É um mercado em ascensão?
Nosso Estado é famoso e respeitado pela produção de sua grande diversidade e qualidade das pedras preciosas exportadas para todo o mundo. Apesar da grande burocracia para obter licenças pelo Estado, a atividade representa, na maioria das cidades onde se encontram minerações e lavras garimpeiras, a única atividade profissional e econômica. A demanda existe, e precisamos criar espaços de discussões para que a extração mineral possa ser feita conforme os melhores conceitos ambientais, sociais e econômicos, gerando divisas as empresas, sociedade e população local. É nesse sentido que atuamos.

O que falta para o mineiro se aproximar mais deste mercado?
Nós defendemos a maior integração empresa, Estado e sociedade, para que voltemos a ter orgulho e possamos gerar divisas com responsabilidade social e ambiental. Não há como extrair minerais em outro lugar. E existem meios sustentáveis para isso. Hoje, de um lado há a burocracia infinita de licenças, no meio todo um mercado carente de atenção, e do outro lado, empresas se esforçando para adequação de normas desconexas. A riqueza mineral é única, um realidade que temos que colocar em prática4

E como é o público da Aricanga Mine no exterior? É maior do que no Brasil?
Estamos trabalhando para aumentar os clientes e a visibilidade de @aricangamine no Brasil, pois nossas pedras são conhecidas em todo o mundo.

Contabilizando os receites feitos da mineradora, quais os destaques que vocês têm para apresentar?
Para o mercado de coleção e ornamentação, temos pedras únicas, como o cristal cravado com turmalina de 400 quilos. Nossa aposta é conquistar o mercado brasileiro assim como trabalhamos nos EUA, Europa, Emirados Árabes e Ásia, sobre tudo na China. Para o mercado de pedras lapidadas, estamos trabalhando uma linha exclusiva de joias para o ano que vem, aguardem…

Vocês têm planos de expansão para fora do estado?
Começando pelas feiras de pedras e joias, nossa intensão é trabalhar todo o Brasil.

Vocês estiveram na CASACOR, expondo na Suíte das Pedras. Como foi a experiência?
A Casacor é fantástico. Principalmente pós pandemia, todos nós aprendemos a valorizar nossa casa, nosso ambiente de morada. Além de único e permanente, o universo das pedras está imputado no cerne do ser humano, nos encanta e fascina. Somos clientes, amigos e admiradores do trabalho de João Daniel, e poder participar deste projeto foi uma honra.

E para o futuro qual a expectativa com a Aricanga Mine?
Além de conquistar o mercado brasileiro, e reforçar a marca em todo o mundo, internamente nossa meta é melhorar a qualidade da extração, sempre respeitando o meio ambiente e a vida da população local, oferecendo pedras únicas e representando nosso Estado, Minas Gerais, que não tem nome de Mina por outro motivo, se não suas riquezas minerais.

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