Em BH

Mais de 1,5 mil flanelinhas foram advertidos próximos ao Mineirão, em 2021

Durante todo o ano de 2021, considerando especificamente os dias de jogos de futebol, foram realizadas 22 operações de combate à ação de flanelinhas, somando 1.521 abordagens a suspeitos e 16 encaminhamentos de envolvidos a delegacias da Polícia Civil. Para a população, a prática desse ato ilegal traz insegurança para os proprietários de veículos que precisam deixar seus carros estacionados em vias públicas quando frequentam os estádios, prejudicando a descontração e a diversão que estes eventos costumam proporcionar.

A retomada dos jogos de futebol nos estádios, ocorrida no final do ano passado, somada à flexibilização das medidas de distanciamento social, levou a Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte (GCMBH) a reforçar o combate à atuação dos flanelinhas na capital. O balanço do trabalho dos guardas municipais neste sentido, referente ao último trimestre de 2021 e a janeiro de 2022, mostra que a coibição a essa prática ilegal voltou a ser fundamental para garantir a segurança e a manutenção da ordem pública na cidade.

De acordo com o coordenador de Combate à Ação de Flanelinhas, do Departamento de Ordem Pública (DOP) da Guarda Municipal, Humberto Gonçalves, somente no período de outubro a dezembro do ano passado foram realizadas 65 operações especiais em dias de jogos no Mineirão e no Estádio Independência. Os trabalhos também tiveram como foco outras áreas onde o problema ocorre com frequência, como a região hospitalar e as proximidades de casas de eventos e shows. Os pontos turísticos da capital recebem uma atenção especial por parte da equipe.

O saldo do último trimestre foi de 284 abordagens a cidadãos em atitude suspeita, com quatro pessoas conduzidas a delegacias, 50 autuações de trânsito e ainda 168 informações prestadas pelos guardas municipais a turistas. Já em janeiro de 2022, a atuação ocorreu em dois jogos e teve como saldo a abordagem a 37 suspeitos. Segundo Gonçalves, a atividade de flanelinha, conhecida como “tomador de conta” de carros, é proibida com base no artigo 118 da Lei 8.616 (Código de Posturas). “É preciso destacar que a forma de abordagem do flanelinha geralmente é acompanhada de uma ação de extorsão, de ameaça para obter vantagens financeiras e de constrangimento da vítima, que por sua vez configuram em crimes”, alerta.

Denúncia
As denúncias contra a ação de flanelinhas podem ser feitas pelo aplicativo PBH APP. As informações possibilitam que a Guarda Municipal faça o mapeamento das áreas com maior incidência do problema, bem como os horários mais críticos, adotando ações preventivas, por meio de operações especiais, sobretudo em dias de jogos. Nessas ocasiões, além de evitar as tentativas de extorsão, os guardas municipais coíbem também atos de vandalismo, furtos a transeuntes (sobretudo de celulares), roubos e danos ao patrimônio.

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