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Mais vulneráveis a golpes por aplicativos de banco pela fragilidade de instrução, idoso são preocupação de ao menos 80% dos brasileiros

Um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) identificou que os golpes contra clientes de bancos cresceram 165% no primeiro semestre de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020. Dentro deste contexto, os idosos são um público bastante afetado, fato que desperta preocupação em toda sociedade.

Um ouro estudo publicado pela desenvolvedora de softwares, Avast, indicou que 80% dos brasileiros mais jovens se preocupam com os mais velhos no que diz respeito à golpes via meios digitais. Especialmente relativo ao uso de aplicativos de agências bancárias através de aparelhos celulares.

“Autores de crimes cibernéticos têm uma criatividade assustadora para criar suas armadilhas. Do outro lado da linha, idosos e outras pessoas com menos familiaridade no uso de aparelhos telefônicos e, principalmente, com aplicativos bancários são alvo fácil para estes bandidos. Essa preocupação atinge novos níveis de segurança e exigem das instituições mais atenção com estes clientes”, argumenta Maria Cristina Diez, engenheira de software e diretora comercial e de marketing da Most Specialist Technologies, empresa com forte atuação em sistemas de segurança digital.

Ainda de acordo com a Febrabran, o crescimento ocorre em um contexto no qual o celular já responde por mais da metade das transações bancárias. A instituição informou que os aplicativos para telefone móvel foram usados em 51% das transações em 2020. De acordo com a federação, a pandemia aumentou a importância desses aparelhos, que passaram a ser usados por pessoas que antes sequer tinham conta em banco.

É no uso destes aparelhos, ainda mais adiante, no uso dos aplicativos para acesso a conta bancária, que a maior parte dos idosos têm pouco domínio. Golpistas tendem a se aproveitar da falta de informação das vítimas para induzi-las a fazer transferências, o que é mais fácil do que burlar os sistemas de segurança dos aplicativos e sistemas dos bancos.

A Febraban afirma que os bancos investem R$ 2,5 bilhões por ano em segurança digital. Boa parte destes recursos são aplicadas na automatização de softwares para evitar um pouco de catástrofes via os app. Entre as possibilidades de serviços que evitam fraudes e ciladas virtuais, um destaque é o procedimento Know Your Client (KYC).

“Principal combustível dos investimentos em KYC é o combate às fraudes e à lavagem de dinheiro, sobretudo no sistema bancário. As medidas de fortalecimento do KYC podem contribuir para identificar e proteger vítimas”, esclarece a especialista da Most Specialist Technologies.

Mesmo com tanta precisão no combate a golpes, ainda há escapatória para os malfeitores. Independentemente, especialistas trabalham fortemente servindo os recursos da Inteligência Artificial (AI) para um bem maior. “A Inteligência Artificial serve de suporte para a construção de sistemas de alta tecnologia, capazes de conferir a autenticidade de documentos oficiais de milhões de usuários, observando em instantes se há irregularidade na identificação. Além do KYC, o Face Match, por exemplo, tecnologia que compara o rosto do usuário com a imagem do documento, é uma barreira e tanto contra pessoas que utilizam dados de terceiros de forma perniciosa. São muitos recursos”, salienta.

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