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11 de março de 2021Foto: Pixabay
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que entre 2020 a 2022, sejam diagnosticados 41.010 novos casos de câncer colorretal no Brasil, a cada ano. Ao longo do mês de março, a campanha Março Azul Marinho alerta para a prevenção desta comorbidade, que é aquela que afeta o intestino grosso, subdividido em cólon e reto, sendo o terceiro tipo de câncer mais comum em homens e o segundo em mulheres.
A ideia da campanha é mostrar para as pessoas a importância de consultar o médico regulamente, da necessidade de realizar exames preventivos e alertar para quaisquer sinais de alarme relacionados à doença, tais como sangramento anal, eliminação de catarro nas fezes, alteração do padrão de funcionamento intestinal, dor abdominal e emagrecimento. Por outro lado, o câncer de intestino pode ter evolução silenciosa, não apresentando nenhum sintoma ou, dependendo de sua localização no intestino, pode ocorrer apenas anemia ou fraqueza.
É cientificamente comprovado que a descoberta precoce do câncer colorretal pode reduzir em até 20% a mortalidade dessa enfermidade”, explica Antonio Lacerda Filho, médico coloproctologista do Hospital Felício Rocho. No estágio inicial, a doença, geralmente, não apresenta sintoma, por isso é importante ir ao médico com frequência e realizar check-up todo ano”, esclarece.
Os principais exames para detectar a presença desde tumor são o teste de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia, que devem ser realizados a partir de 45 a 50 anos de idade. “Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores são as chances de cura, sobretudo se forem encontrados e removidos os pólipos, lesões benignas, precursoras do câncer de intestino. O tratamento da doença se baseia na cirurgia, mas a quimioterapia e a radioterapia também têm sido utilizadas com sucesso no seu controle, sobretudo quando se localiza no reto, explica.
Fatores de risco
O médico do Hospital Felício Rocho destaca alguns fatores de risco que podem contribuir para o surgimento do tumor no intestino. “A obesidade, o sedentarismo, uma alimentação pobre em fibras alimentares, rica em carne vermelha, gordura animal e alimentos processados, o alcoolismo e o tabagismo podem contribuir para o desenvolvimento de alterações genéticas que levam ao surgimento da doença. Outras alterações genéticas podem também ser herdadas em até cerca de um quarto dos pacientes que desenvolvem o câncer de intestino.