Mercado prepara para abrir 400 mil vagas temporárias em 2020

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Com a proximidade das eventualidades natalinas, cresce no mercado brasileiro a expectativa de que mais consumidores vão às lojas para fazer compras. Apesar do impacto negativo da pandemia de Covid-19, esse comportamento irá motivar as empresas que realizam contratações temporárias para suprir a demanda.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM), cerca de 400 mil postos de trabalho temporários serão abertos no Brasil entre novembro e dezembro de 2020. A mesma pesquisa diagnosticou que 80,6% das empresas brasileiras devem ofertar ao menos uma vaga. A maior parte vem do setor do comércio.

“Vagas de trabalho temporário, em especial neste momento de pandemia, são de extrema importância para o restabelecer da economia. Isso porque essas 400 mil vagas que serão disponibilizadas servem de acalanto para muitas famílias brasileiras que foram drasticamente abaladas para o efeito da Covid-19 sobre fatores econômicos”, esclarece o CEO do Grupo SELPE Hegel Botinha, instituição especializada em recrutamento inteligente e consultoria de RH.

O ponto de vista de Hegel confere uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a instituição de pesquisa, hoje, no Brasil, são cerca de 12,7 milhões de desempregados. A inserção destes 400 mil novos postos de emprego significa, mesmo que temporariamente, uma grande porcentagem de pessoas inseridas no mercado.

Em vista deste cenário, Hegel conclui que a modalidade de trabalho temporário o papel de protagonista como uma solução importante para a sobrevivência das empresas e manutenção dos postos de trabalho. “Na visão de especialista, acredito que a contratação temporária deve ser vista como uma oportunidade proveitosa para as empresas que atendem demandas diretas, nas quais o relacionamento com o cliente é de suma importância para o fomento das vendas”, argumenta.

Porém, o CEO esclarece que uma boa seleção é imprescindível para a ocupação de tais vagas. “A seleção precisa ser criteriosa. O currículo do candidato precisa ser bem avaliado, os requisitos precisam ser efetivos e o nível da capacitação precisa ser compatível. Apesar de temporária, o contratante precisa pensar que esse funcionário atuará no trato direto entre fornecedor e cliente. Se esse relacionamento não for eficaz, o resultado das vendas será baixo”, salienta Hegel.

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