O alto número de acidentes provocados pelo uso de cerol e “linha chilena” que resultam em cortes profundos, mutilações e até mesmo na morte de motoqueiros, ciclistas e pedestres foi lamentada pelos participantes de audiência pública da Comissão de Saúde e Saneamento. Associações de motoboys e de “pipeiros” apresentaram suas queixas e reivindicações e concordaram com a delimitação de espaços para a prática da atividade, reconhecida e valorizada como lazer e esporte em diversas partes do mundo.
Além de apoiar um projeto de lei que propõe a medida, os vereadores solicitaram colaboração na busca de áreas adequadas nas nove regionais da cidade. Os participantes lembraram ainda os outros riscos a que os usuários dessas linhas se expõem, além dos prejuízos causados a terceiros, citando casos de crianças que mutilam os próprios dedos, sofrem quedas de lajes e barrancos ou choques na fiação elétrica, o que torna ainda mais importante chamar a atenção de pais, parentes, professores, vizinhos e autoridades, no intuito de evitar tragédias.
Representante da Secretaria de Segurança Urbana e Patrimonial e um agente da Guarda Municipal relataram as operações que vêm sendo realizadas pela corporação na cidade, de caráter educativo e preventivo, que incluem a distribuição de cartilhas e antenas a usuários e motociclistas, nas quais também já foram apreendidos milhares de metros dessas linhas cortantes. Segundo eles, o objetivo não é coibir a tradicional brincadeira, e sim garantir que seja praticada sem riscos para terceiros e para os próprios praticantes.
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