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O perigo do silêncio eleva a necessidade dos check-ups

Para cada doença que a ciência conhece, costuma-se associar os sintomas que as caracterizam. Esses sintomas, como sabemos, são sinais manifestados no corpo (ou por ele), e que ajudam a identificar a enfermidade e a gravidade com que afeta o organismo. O problema é que nem sempre há um sintoma claro, uma manifestação do que vem ocorrendo internamente. E é aí que mora o perigo.

As doenças silenciosas não dão sinais evidentes dos seus efeitos, e, ao mesmo tempo, podem ser extremamente graves e progressivas. São os casos do HIV, da depressão, das disfunções na tireoide, do diabetes, da hipertensão, da hepatite C e de algumas formas de câncer. Nestes casos, a maneira de identificar que há um problema sério com o paciente é fazendo um check-up médico.

Portanto, os riscos são maiores à medida que um indivíduo é menos ativo diante dos cuidados com a própria saúde. Não por acaso, muitas pessoas costumam indagar como se descobre um câncer, por exemplo, se não há nenhuma dor ou problema aparente. Esse tipo de dúvida revela um hábito ainda comum de se enxergar a consulta médica como uma forma de remediação diante de uma enfermidade, não como uma medida preventiva necessária para evitar doenças ou diagnosticá-las precocemente.

Curiosamente, e fazendo um paralelo, muitas pessoas que desconsideram os cuidados com a saúde certamente se ocupam de fazer um check-up no carro para fazer uma viagem, por exemplo, ou mesmo para uma manutenção preventiva. Da mesma forma que se deve dedicar a observar os pneus, realizar um alinhamento e balanceamento e conferir os níveis de óleo e de água, entre outros vários procedimentos, realizar exames preventivos são garantias de que o nosso motor, ou seja, o organismo, está na ordem devida.

O check-up consiste em municiar o médico com informações obtidas por exames clínicos e laboratoriais, como de sangue, urina, fezes e biopsia. Ele também pode solicitar uma ressonância magnética ou uma tomografia. Mas é muito importante que isso ocorra periodicamente, a fim de se certificar de que o corpo apresenta um quadro de saúde adequado, dentro da normalidade.

Portanto, o risco será sempre maior para quem não tem o hábito de ir ao médico. E, justamente pela natureza silenciosa de determinadas doenças, o tempo é um fator que deve ser levado em conta quando observamos os riscos que cada uma delas é capaz de alcançar. A ciência já atesta que, qualquer que seja a enfermidade, quanto antes iniciar o tratamento, melhor. Mas no caso das doenças silenciosas, o início será sempre pra ontem.

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