Em BH

Ópera Massacre retorna em janeiro

Estreante na 48ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança de BH, a tragicomédia “ÓperaMassacre”, foi concebida durante os momentos mais dramáticos da pandemia. Resultado de uma crescente onda de angústia de seu idealizador, o historiador, autor e diretor teatral Gustavo Des, que sentia, como resultado daquele contexto atípico, estar sob a iminência de uma tragédia pessoal. Ele explica que além das angústias, os tantos absurdos que permearam o noticiário durante o período também o influenciaram na construção do texto.

“Como forma de escapar da angústia, solidão e melancolia, mudei meu cardápio musical, redescobri a música clássica, e me rendi de vez ao gênero do absurdo, meu gênero teatral favorito”, revelou o diretor. Nesta trama inusitada, uma família entra em colapso quando se vê obrigada a preparar o velório da matriarca, uma distinta cantora de ópera que resiste bravamente, mesmo numa condição de extrema vulnerabilidade. Com forte apelo existencialista, o enredo é marcado por aflições de todos os tipos: calvície, iminência de morte, falta de cadeiras e, consequentemente, um desejo incontrolável de sentar, o que nos remete a vivências diárias, até então obscurecidas pela rotina massacrante de todo dia.

Em sua primeira peça encenada fora do ambiente virtual, Gustavo Des apostou no empreendedorismo e nas parcerias. “Quando uma ideia é boa e você acredita nela, a coisa flui, apresentei o texto a um colega ator no meu último dia de trabalho, trabalhava com marketing, e a resposta do Lucas foi tão emocionante que só me coube fazer essa Ópera acontecer”, acrescenta. O Lucas citado é o Lucas Michielini, entusiasta da obra e protagonista do curta-metragem “Nosso Próprio Eclipse”, que já conta com milhares de visualizações no YouTube.

Além de Michielini, outro nome de fundamental importância para a execução da obra foi o de Ramon Moreira, que assina a produção do espetáculo e com quem o diretor já havia trabalhado antes. “Quando encabecei esse projeto eu sabia que o Ramon estaria envolvido de algum jeito, pela sua visão e competência, assim, aguardei com grande expectativa a sua resposta sobre o texto e ele foi um dos primeiros a acreditar no teor único deste trabalho”, conta o diretor.

Agenda:
Teatro Santo Agostinho
14 de janeiro (sábado), 20h
15 de janeiro (domingo), 19h
Rua dos Aimorés, 2679 – Lourdes

Teatro Sesiminas (Grande Teatro)
28 de janeiro (sábado), 20h
29 de janeiro (domingo), 19h
R. Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia

Ingressos promocionais a R$20,00 nos postos do Sinparc ou no site.

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