Plano sugere privatização do metrô

Foto: Ana Lívia do Nascimento.

 

Repúdio ao plano do Governo Federal de privatizar o metrô de Belo Horizonte, demandas pelo retorno dos agentes de bordo ao sistema de transporte coletivo e o funcionamento do Aeroporto Carlos Prates estiveram entre os temas tratados pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário em 2019. O colegiado realizou 15 audiências públicas e 234 visitas técnicas, em diversas regiões da cidade, para verificar os gargalos no sistema viário local.

Em audiência pública foi elaborada e lida uma moção de Repúdio da Câmara Municipal contra a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A medida foi tomada em decorrência de uma resolução do Governo Federal, divulgada em 2019, que tratava da possível privatização do metrô de Belo Horizonte. De acordo com cronograma do Governo Federal, a licitação e a concessão da CBTU à iniciativa privada devem ocorrer em 2022.

Na reunião, que lotou o Plenário Helvécio Arantes, representantes da Câmara dos Deputados, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, de sindicatos e da CBTU manifestaram-se contra a privatização, argumentando que o valor da tarifa seria aumentado sem o subsídio federal, chegando a R$ 6,63. Até maio do ano passado, a tarifa do metrô na capital mineira custava R$ 1,80. Tendo sofrido quatro reajustes em 2019 e um no último dia 5 de janeiro de 2020, a passagem custa, atualmente, R$ 4. A previsão é de que ocorra um novo aumento em março, quando a tarifa deve passar a custar R$ 4,25.

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