Pratos típicos de Belo Horizonte e onde comer em BH

Foto: Ícaro Ambrósio

 

Minas Gerais é reconhecido por sua diversidade, mas se tem uma face que chama atenção no mundo todo é a culinária. Aqui não tem só queijo não! Do feijão tropeiro ao doce de leite, o estado é de uma grande gastronômica incomparável e esconde grandes delícias.

Em Belo Horizonte, a capital, essa realidade não é diferente. Eleita a capital dos botecos e bares no Brasil, BH tem uma variedade de estabelecimentos enorme e atende a todos os gostos. Até mesmo os mais inusitados porque a culinária nesta cidade não é limitada a pratos sofisticados (apesar de que tem muito disto).

De bar em bar, a oferta de comida varia muito, mas é claro que existem alguns lugares que esses pratos são mais famosos e procurados. Para provar, fizemos esse post com um vídeo indicando oito comidas típicas de Belo Horizonte, onde encontra-las e o valor de cada uma delas.

Reserva o guardanapo porque você vai salivar. Confere aí:

PÃO DE QUEIJO
Vou começar com o mais tradicional de todos. O pão de queijo. Não tem mineiro que desgoste de pão de queijo. Seja no café da manhã, no lanche da tarde ou a qualquer hora do dia, pão de queijo é tudo de bom. E para quem quer fugir do tradicional, temos os pães de queijo recheados. São uma delícia! Tem pão de queijo com recheio de calabresa, frango, mais queijo ainda, sei lá, a imaginação flui nessas horas de rechear. Tem até pão de queijo com recheio doce. Com doce de leite, nutela, morango, goiabada e por aí vai.
Onde encontrar: qualquer padaria, lanchonete (na verdade a cada esquina de BH tem uma loja vendendo).
Valor: R$ 1 – R$ 12.

TUTU
Se existe uma combinação perfeita de feijão, farinha, cebola, ovo e linguiça, essa combinação chama-se tutu. Essa história começa lá nos tempos coloniais. Quando os desbravadores tropeiros ainda descobriam as montanhas de minas. Naquele tempo, a comida era escassa e essas pessoas que trilhavam por dias precisavam de um jeito para manter a comida sem estragar por dias. Daí surgiu o tutu que nada mais é do que um feijão batido e engrossado com farinha de mandioca. Delícia né?
Onde encontrar: restaurantes self service e restaurantes do Maletta.
Valor: R$ 10 – R$ 25.

FEIJÃO TROPEIRO
O próximo prato é o meu prato favorito da vida. O feijão tropeiro. Esse, eu não perco de jeito nenhum.  Assim como o tutu, o feijão tropeiro é um prato que representa a miscigenação da cultura gastronômica brasileira com os tropeiros dos tempos coloniais. Quem vê de longe, acha que a gente só mistura um monte de carne com feijão e farinha e tudo certo, mas não é isso não viu? Essa delícia mineira, que também é apreciada em outros estados brasileiros, é um casamento de sabores clássicos da culinária local. Eu costumo dizer que um feijão tropeiro é quase uma mistura cultural. Isso sim!
Onde encontrar: Feira Hippie de BH, Mineirão, Feirinha da Savassi, bar Chopp da Fábrica (na verdade encontra-se em todos os bares e restaurantes da capital, mas esses são mais especiais).
Valor: R$ 10 – R$ 20.

CANJIQUINHA
A canjiquinha é feita com um tipo de farelo do milho. O nome deste farelo é canjiquinha, então a nomeação do prato só seguiu o óbvio. Basicamente, o foco do prato está no cozimento da canjiquinha misturado a carnes e legumes. Cada pessoa coloca o que quiser: carne de porco, bacon, linguiça, carne de boi moída, tomate, cebelo, pimentão. Vale tudo!
A canjiquinha mais tradicional é aquela que tem costela de porco. Vale até incorporar um torresminho por cima.
Onde encontrar: festas juninas e restaurantes típicos como o Cantina do Lucas, Mercado Novo e o Cantin Noir
Valor: até R$ 15

FRANGO COM QUIABO
Eu sei que muita gente acha essa receita meio estranha, mas vou confessar que é tudo para mim. Principalmente quando tem um anguzinho do lado. Delícia. O curioso do Frango com quiabo é que a na receita tradicional, frita-se o frango primeiro, depois retira o frango do óleo e usa essa gordura para dar uma sapecada no quiabo. É o que faz ele parar de babar. Depois volta o frango, faz um caldo, espera encorpar e é só mandar para dentro.
Onde encontrar: Restaurantes diversos, em especial às quintas-feiras.
Valor: R$ 12 – R$ 30

ORA-PRÓ-NÓBIS
O nome do ora-pró-nóbis vem do latin, que significa rogai por nós. E eu sei que muita gente tá acostumado vendo ele decorando muros, mas é na panela que isso fica bom. Feita ali com uma linguicinha, ou uma carninha de porco, esse prato é uma refeição daquelas que te deixa satisfeito o dia inteiro.Sem falar que o ora-pro-nóbis é riquíssimo em proteína, tem propriedade anti-inflamatório e antioxidante, ajuda na flora intestinal, reforça a saúde do coração e ainda ajuda a aumentar a imunidade. Sucesso demais! Gente, comam ora-pro-nóbis.
Onde encontrar: encontra-se em alguns restaurantes, mas é uma ótima ideia procurar em hortfruts e fazer em casa.
Valor: R$ 8 – R$ 15

FÍGADO COM JILÓ
Tá com nojo? Não fica não! Essa combinação é tão deliciosa, mas tão deliciosa, que as pessoas até a encaram de cara feia pela primeira vez, mas no final comem uma porção gigante sem nem perceber. A receita tradicional é feita na chapa quente. Joga o jiló, joga o fígado, tempera e deixa o jiló cozinhar na água e no sangue do fígado saindo. É surreal de bom!
Onde encontrar: os mais famosos são do Mercado Central.
Valor: R$ 20 – R$ 30.

CALDO DE MOCOTÓ
Esse prato veio lá da Europa e foi adaptado aqui em BH. O mocotó é baseado em patas cozidas sem casco ou extremidades de bovinos. O caldo é feito a partir da fervura desse complemento. Ele serve com carne de boi cozida, cheiro verde, torresmo, ovo de codorna e similares.
Onde encontrar: Bar do Seu Nonô, bares da avenida Paraná e bares da avenida dos Andradas.
Valor: R$ 7,50 – R$ 15.

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