Prefeitura estuda juntar dois anos letivos em um só

Ainda sem previsão de volta às aulas presenciais, os alunos da rede municipal de Belo Horizonte vivem uma incerteza quanto ao futuro acadêmico. Há cinco meses com o ensino remoto, a prefeitura ainda não decidiu sobre a retomada das atividades educacionais em sala de aula.

Foto: Liliam Lopes.

 

Alexandre Kalil, que já se mostrou ser contra o ensino remoto, anunciou recentemente que as aulas presenciais só acontecerão quando sair uma vacina para a Covid-19 e todos alunos estiverem vacinados. Porém, em uma entrevista a rádio CBN, o prefeito comunicou que a prefeitura avalia juntar 2020 e 2021 em um único ano letivo.

A recomendação vem do Conselho Municipal de Educação, que estuda um trabalhando com calendário conjugado, mesclando ensino presencial e a distância ao longo dos dois anos. Apesar de apresentada, a proposta ainda está em estudo, o que aumenta ainda mais a incerteza quanto o futuro dos alunos.

“Aula remota é uma agressão à pobreza. Na hora em que você abrir a escola particular, vai abrir um abismo gigantesco entre a pobreza e a riqueza. E esse abismo, na minha cidade, não vou abrir. E acho muito difícil aula sem vacina em Belo Horizonte”, disse o prefeito em entrevista à rádio CBN.

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