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13 de setembro de 2016A cirurgia bariátrica atua de forma esplêndida possibilitando uma janela terapêutica para o paciente, que consegue emagrecer e permanece magro por um bom tempo, esse tempo varia de acordo com o modelo cirúrgico ou endoscópico utilizado. Em um Bypass (cirurgia que modifica o estômago e intestino) tem uma janela de cerca de 5 anos, em um Sleeve (cirurgia onde modifica somente o estômago) uma janela de cerca de 3 anos, em um balão intragástrico (técnica endoscópica que não modifica o organismo) uma janela de cerca de 1 ano.
Segundo Leonardo Salles de Almeida, cirurgião do aparelho digestivo, especialista em cirurgia metabólica (Bariátrica) e videolaparoscopia, com 16 anos de experiência em cirurgia bariátrica ele estudou diversos fatos, entre eles que o importante quando se deseja tratar o Peso é justamente, não tratar Peso, “pois esse é somente um sintoma do problema, temos que tratar a síndrome da obesidade, tratando as causas que levam ao ganho de peso”, explica.
Independente da técnica utilizada para a perda de peso, o fundamental é tratar a obesidade como síndrome que é; abordando seus fatores desencadeantes, com boa psicoterapia, boa reeducação alimentar e realmente incorporando a atividade física no dia a dia e, aceitar a necessidade da mudança de estilo de vida.
Ainda de acordo com o Cirurgião, é muito comum que o paciente procure a cirurgia pensando que, a cirurgia vai emagrecer e ele não vai precisar nunca mais de fazer nada, que ela vai resolver o problema de obesidade para sempre. “Recentemente vemos matéria sobre alterações hormonais que podem contribuir para esse reganho, mas sua participação é pequena em vista da importância de um bom tratamento multidisciplinar. É importante entender que a obesidade é uma doença grave, e de difícil tratamento, que necessita de controle para que não haja recidiva, mesmo em casos em que o paciente optou pelo tratamento cirúrgico”, ressalta Dr. Leonardo Salles de Almeida.
Para os pacientes que tiveram reganho de peso hoje, “indico o plasma de argônio associado ao programa multidisciplinar, com isso conseguimos resgatar o tratamento desses pacientes”, finaliza, o Cirurgião.