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27 de agosto de 2021Vacinação contra Covid-19 estende a pessoas com 19 anos
30 de agosto de 2021O cigarro é responsável por desencadear doenças cardiovasculares, cânceres e doenças respiratórias crônicas, entre outras. Com o surgimento da covid-19, o hábito de fumar também se tornou mais um fator de risco para quem se contamina com o Sars-CoV-2. Isso porque o tabaco causa diferentes tipos de inflamação no organismo, prejudicando os mecanismos de defesa. Assim, fumantes têm maior risco de infecções por bactérias, fungos e vírus, como o coronavírus.
“Devido ao comprometimento da capacidade pulmonar, o fumante possui mais chances de desenvolver a forma grave da doença em comparação aos não fumantes”, explica a coordenadora de Programas de Promoção da Saúde e Controle do Tabagismo da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Nayara Resende Pena. O tabagismo também está relacionado ao contágio pelo coronavírus. Ao retirar a máscara para fumar, levar a mão à boca ou compartilhar cigarros e piteiras, há risco de transmissão e contaminação pelo vírus.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, anualmente, o tabagismo mata 162 mil pessoas e custa R$ 125 bilhões aos cofres públicos para cobrir despesas diretas e indiretas com doenças causadas pelo cigarro. Isso equivale a 23% do que o país gastou, em 2020, com o enfrentamento à covid-19. O alto custo do tabagismo não inclui os gastos do SUS para tratar a dependência de nicotina.
Em cenário de pandemia, parar de fumar impacta positivamente na redução da exposição aos riscos de covid-19 e formas graves da doença, como afirma Nayara Pena. “Mais do que nunca, parar de fumar é importante. A pessoa que para de fumar tem em curto espaço de tempo melhora da respiração, da função pulmonar e da circulação sanguínea; processos diretamente afetados na covid-19”, aponta ela.