Vereador Gabriel Azevedo defende reuniões virtuais

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Durante uma reunião para discutir a flexibilização do comércio em Belo Horizonte, o vereador Gabriel Azevedo (Patriotas) se irritou com os colegas e fugiu do assunto para falar da extinção de reuniões na câmara municipal nesse período de isolamento social. Ele criticou o fato de colegas vereadores e outros servidores não estarem usando máscara e luvas.

“Temos que acelerar o processo de digitalização da câmara para funcionar a distância. Temos que nos digitalizar por completo. A câmara municipal tem que dar exemplo. O Congresso nacional realiza reuniões digitalmente”. Dissertou o vereador após observar que algumas pessoas dentro do plenário não usavam máscaras e de defender a permanência do isolamento social.

“Vários colegas não estão usando a máscara. Estou vendo aqui que alguns dos servidores não estão usando a máscara. Isso é inadmissível”, disse o vereador ao se virar para um rapaz que servia o café sem máscaras ou luvas. “Pedir a flexibilização agora e simplesmente ignorar o que essas pessoas estão fazendo pela nossa saúde. Médicos, enfermeiros, funcionários da saúde, garis. Gente que não pode ficar em casa para que nós tenhamos saúde”, afirmou.

O vereador Pedro Patrus (PT), que não foi a reunião por ser contra o isolamento social, mas acompanhou tudo pelo sistema online, endossou a ideia de Gabriel. “Uma irresponsabilidade esse tipo de reunião. Apesar dos inúmeros elogios ao prefeito Alexandre Kalil, o que ficou claro é que esses vereadores estão contra a cidade de Belo Horizonte. Eles querem ir contra o que está surtindo efeito positivo no mundo, em nome da defesa da economia”, disse.

A todo momento, Gabriel clamava pelo nome da presidente da câmara Nely Aquino (PODE) pedindo para que ela desse atenção ao pedido de digitalizar o serviço. Gabriel também criticou o fato do tráfego de papeis, canetas e copos, passando de mãos em mãos e finalizou dizendo que continuar a ter reuniões presenciais é uma irresponsabilidade.