Vereadores divergem sobre reabertura do comércio

Foto: CMBH

 

Durante uma reunião presencial e transmitida pelo site da Câmara Municipal, os representantes do poder legislativo em Belo Horizonte entraram num empapasse quanto a flexibilização do comércio na capital. Dos 12 vereadores participantes, a maioria foi a favor de medidas menos severas como as que Kalil tem tomado.

Quem conduziu a reunião foi o vereador Di Gregório (PSD), um dos infectados pelo novo coronavírus na câmara. “Temos que bater palmas para o prefeito, porém chegou o momento de dizer que defendo o que a população está defendendo”, disse o vereador, sugerindo flexibilidade pelo comércio.

Em seguida, o vereador Léo Burguês (PSL) inquietou com as palavras de Di Gregório, apresentou indignação se retirou do plenário em silêncio. Foi Léo Burguês quem convocou a reunião. Ao se retirar, Léo convidou representantes da prefeitura e representantes do comércio para uma reunião em outro espaço da câmara.

Os vereadores Wagner Messias Preto (DEM), Fernando Borja (Avante) e Juliano Lopes (PTC). Irlan Melo (PL), também são de acordo com a flexibilização. “Qual é o problema em haver um agendamento no salão de beleza? Qual é o problema de os restaurantes ficarem abertos, com uma distância de três ou quatro metros entre as pessoas? Qual é o problema se todos estiverem usando máscara e álcool gel? Precisamos conversar sobre isso porque daqui a pouco a prefeitura não vai ter dinheiro para os mais pobres e a classe média já está pagando o pato”, disse Juliano Lopes.

Já os vereadores Gabriel Azevedo (Patriotas) e Bernardo Ramos (Novo), bateram de frente com a opinião dos colegas. “Ninguém acha nada. Este momento não é para falarmos, é para ouvirmos. Vereadores não têm que achar nada. Vereador tem que ouvir médicos, especialistas, a ciência e os dados”, disse o vereador Gabriel Azevedo, um dos infectados.

“Não é uma gripezinha, é uma doença séria não só pela letalidade, mas pelo tanto que consegue imobilizar nossa força de trabalho. É preciso ter muita cautela, temos de ter uma discussão muito ampla sobre como sair do isolamento, que não é agora, porque estamos nos aproximando do pior momento”, disse o médico e vereador Bernardo Ramos que também sofreu com o Covid-19.

 

 

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