Viagem no trem de passageiros da Vale

Foto: Divulgação/Vale

 

A conexão Belo Horizonte à Vitória é muito mais fácil do que as pessoas imaginam. Além do percurso terrestre e aéreo, as duas capitais podem ser conectadas também por trilhos. Essa viagem é como Trem de Passageiros da Vale, responsável por levar o minério extraído em Minas Gerais até o litoral do Espírito Santo e também por transportar pessoas através da Ferrovia Vitória – Minas.

Além de BH e Vitória, o trem passar por dezenas de estações em ambos estados, o que também fortalece o deslocamento entre as capitais e o interior. Barão de Cocais, Santa Bárbara, João Monlevade, Ipatinga, Governador Valadares, Krenak, São José do Rio Doce, Aimorés, Timóteo, Colatina, Fundão e Cariacica são alguns dos exemplos.

Aliás, o trem não tem parada em Vitória. Quem desejar desembarcar ou embarcar a partir da capital capixaba, precisa procurar pelas estações Pedro Nolasco ou Flexal, ambas em Cariacica, região Metropolitana. Já em BH, a parada fica ao lado da Estação Central de metrô, na Praça da Estação, bem no centro da cidade.

A partida em ambas extremidades é às 7h30, todos os dias (salvo condições de pandemia). A chegada, também em ambas plataformas finais, é às 20h30. Portanto são 13 horas de viagem entre o destino inicial e o final. Bem no meio da viagem está a estação de Governador Valadares. De BH à Valadares são sete horas, já de Vitória à até lá são cerca de seis horas.

A compra das passagens acontece no site da Vale. É bem simples, sem nenhuma dificuldade. Os valores das passagens variam de acordo com a estação de desembarque. O trem é dividido em duas categorias: comum e executiva. A diferença é que a executiva oferece ar condicionado e as poltronas inclinam. Isso também influencia no valor.

No caso de BH à Vitória, ou vice versa, o valor foi de R$ 105 em julho de 2021. O que mais chama a atenção nessa viagem são as paisagens, fora a equipe que é super atenciosa e agradável. O trem passa por lugares lindos, pontes suspensas, rios, lagos e montanhas maravilhosas. Quem tem vontade de se aventurar pelas belezas de Minas e do Espírito Santo certamente vai amar.

Por outro lado, quem é impaciente não deve procurar essa viagem. Primeiro que ela é muito cansativa. São 13 horas sentado num trem que não tem muito o que fazer. Na classe executiva, as poltronas não inclinam muito (é parecido com um ônibus comum) e tem pouco espaço. A classe comum não deve ser uma boa pedida para tantas horas viajando.

O trem tem um restaurante, mas não é grandes coisas e na pandemia estava fechado para evitar aglomeração (o que foi ótimo e deixou a viagem mais segura). O banheiro não é espaçoso e muito difícil de ser usado pela movimentação dos vagões. Também é comum ver uma poeirinha de minério de ferro, uma vez que essa é principal utilização da locomotiva.

Assista a esse relato no canal Um mineiro no mundo, de Ícaro Ambrósio, nosso editor-chefe. Ele fez a viagem em julho de 2021 e relatou tudo em vídeo desde a saída na Praça da Estação, em BH, até a chegada na estação Pedro Nolasco, em Cariacica. Veja:

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