Prefeitura está atrás de R$ 530 milhões para saúde e mobilidade urbana
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4 de janeiro de 2019A Secretaria Municipal de Saúde está de olho em uma doença pouco conhecida, mas que atinge boa parte da população de gatos e humanos de Belo Horizonte. Trata-se da sporotricose, conhecida também como “doença do jardineiro”, que está na mira da Zoonose.
Investimentos em parcerias com o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais e com faculdades de medicina veterinária. Um dos frutos dessa colaboração foi a realização de uma atividade acadêmica dos cursos de Medicina Veterinária e Publicidade e Propaganda da Pontifícia Universidade Católica para monitorar bairros da capital onde há incidência da doença.
Antes disso, em 2018, a Diretoria de Zoonoses realizou diversas capacitações de técnicos de nível superior e dos Agentes de Combate às Endemias, para que durante as vistorias e visitas realizadas às residências, eles possam identificar casos suspeitos. “Eles trabalham no território e têm acesso às casas das pessoas. Por isso, eles foram capacitados quanto ao reconhecimento de casos suspeitos para que as ações de vigilância possam ser iniciadas o mais rápido possível”, explicou Maria Helena Franco Morais, referência técnica da Diretoria de Zoonoses.
Prevenção
A prevenção da esporotricose passa principalmente pela prevenção e controle da doença nos gatos. A melhor forma de prevenir a infecção é evitar que os gatos fiquem soltos e acessem a rua, onde podem se infectar no ambiente ou em contato com outros gatos. Castrar os animais também é uma medida importante para reduzir o instinto de sair às ruas, as brigas e o cruzamento, que é um momento importante para a infeção. A doença tem tratamento e os animais podem e devem ser tratados. Em casos de suspeitas, procure o serviço de controle de zoonoses mais próximo da sua casa e nunca abandone seu animal.