Presídios brasileiros têm 3 casos de Covid-19 confirmados e 125 suspeitos
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11 de abril de 2020Sabemos que a Itália é o país mais acometido pelo novo coronavírus. O número total de mortos desde o surgimento do surto em 21 de fevereiro chegou a 18.279, conforme a Agência de Proteção Civil. Por lá, o número de casos segue na crescente, o que significa que o pico ainda não foi atingido. Esse é o mesmo exemplo de Minas Gerais (e do Brasil).
Segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o estado já teve três previsões distintas para o pico do novo coronavírus. O primeiro sugeriu que seja entre 6 e 21 de abril, já o segundo sugeriu que fosse entre 27 de abril e 11 de maio. Agora acredita-se que a pior fase será nos dias 4 e 5 de maio.
O pico significa o revés da doença após seu ápice. É quando o número de casos começa a diminuir invés de aumentar. Porém, existem medidas que podem suavizar esses números. Conforme o depoimento da bióloga e doutoranda em epidemiologia Sabrina Simon, que vive em Turim, na Itália, o isolamento social é a chave para que que comece a redução de novos casos da doença.
“Se as pessoas voltarem para a rua antes de a doença ser extinta, o país volta a ter mais pessoas suscetíveis a pegar o vírus, e começa uma nova onda epidêmica. O retorno deve ser muito cauteloso para evitar que a epidemia volte nas semanas seguintes”, explica.
Aplicando o exemplo à Belo Horizonte, Minas Gerais e demais cidades do Brasil, a compreensão é que o adiamento do pico para o novo coronavírus pode ser positivo. Isso porque a crescente de casos não é tão acelerada (quanto na Itália, Estados Unidos e Espanha). e há a possibilidade de que num futuro bem próximo os casos estejam controlados.