Artistas de rua poderão mostrar seu trabalho na 2ª edição do TAU

Vem aí a 2ª edição do TAU – Território Arte Urbana, mostra de intervenções de artes visuais que acontecerá nas fachadas e vitrines de bares e comércios dos bairros Santa Tereza e Horto, na Região Leste de Belo Horizonte. Nesta edição serão selecionados 18 artistas, com 11 obras em onze espaços distintos, formando um circuito pelas ruas dos bairros, culminando na Praça Rua Conselheiro Rocha, 2845, onde acontecerão mais sete obras no muro do metrô que circunda a parte baixa do bairro. A convocatória para os interessados vai de 17 de abril a 12 de maio. Para se inscrever gratuitamente, o candidato deve preencher a ficha de Inscrição disponível no link.

Foto: Ceres Canedo.

O edital da convocatória pode ser lido no site. A curadoria será feita pelos artistas visuais Karina Felipe e Binho Barreto. Artistas de todo o Brasil, individuais, duplas ou coletivos podem se inscrever para realizar obra em diferentes técnicas e linguagens como desenho, pintura, colagem, graffiti, muralismo, intervenção, escultura e fotografia.

Serão selecionados 11 artistas para as fachadas e sete artistas para o muro do metrô. As ações acontecerão entre 12 e 21 de julho, com realização ao vivo pelas ruas dos bairros. Os trabalhos estarão expostos para visitação durante 42 dias, de 21 de julho a 1o de setembro. A partir das inscrições nesta convocatória, o projeto vislumbra também a possibilidade de um pequeno mapeamento de artistas de Belo Horizonte, Minas Gerais e do Brasil, dedicados a pensarem a relação entre a arte e a cidade.

Em sua 2ªedição, o TAU vem trazer mais forte o conceito de arte na rua, despertando no público uma nova camada de reflexão acerca do universo da arte e o uso espaço público. Idealizadora do projeto, a produtora Gisele Milagres aposta na democratização possibilitada pelo gesto de levar a arte para a rua e na busca de uma arte mais humanizada.

“Nesta edição, buscamos retomar o amor das pessoas pela cultura, assim como o reconhecimento de sua importância para a apropriação da cidade onde vivem e do espaço público como parte de sua história e fundamental para o seu desenvolvimento social. A ideia é que o público participe dos processos de produção das obras e de toda a programação do evento, buscando esse lugar da rua como mais um espaço de convivência, promotor de conhecimento, fortalecendo a cidadania e o sentimento de pertencimento. Isso implica entender a noção de patrimônio público – que é o caso dos bairros Santa Tereza e também bairro Horto – como algo a ser conservado, mas sem perder a possibilidade de diálogo com as produções contemporâneas”, diz.

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